Carlos Alves estava no Cadaval, em casa de familiares. Pintava um muro no exterior da prisão quando fugiu. Apenas um guarda estava presente, a vigiar 11 presos.
O preso que fugiu na sexta-feira do Estabelecimento Prisional de Sintra foi recapturado esta segunda-feira pela GNR do Cadaval, anunciou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
“A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informa que o recluso que se havia evadido do Estabelecimento Prisional de Sintra, na tarde dia 20 de junho, foi recapturado, ao final da manhã de hoje, dia 23 de junho, pela Guarda Nacional Republicana (GNR) do Cadaval, estando neste momento a ser reconduzido ao Estabelecimento Prisional de Sintra pelo corpo da guarda prisional”, adiantaram os serviços prisionais em nota à imprensa.
Segundo o Correio da Manhã, Carlos Alves encontrava-se em casa de familiares na localidade de Rochaforte e não ofereceu resistência à detenção.
O homem, que cumpria uma pena de prisão de quatro anos por violência doméstica e posse de arma proibida evadiu-se do Estabelecimento Prisional de Sintra enquanto realizava trabalhos de pintura.
O recluso estava a pintar os muros do Edifício Rumos, junto à escola do Estabelecimento Prisional de Sintra, no distrito de Lisboa, quando “se furtou à vigilância dos guardas prisionais e se evadiu”, disse a DGRSP, em comunicado.
O homem estava a trabalhar numa zona exterior à prisão, apenas delimitado por uma rede, confessou o presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional. Estariam 11 reclusos a pintar, com apenas um guarda a vigiá-los, disse ainda citado pela SIC Notícias.
O homem, de 57 anos, atingia os dois terços da pena em outubro, altura em que sairia em liberdade.
ZAP // Lusa