A ANA – Aeroportos de Portugal diz que está em análise a necessidade de criar um enquadramento regulatório específico para o novo aeroporto do Montijo.
Esta quarta-feira, a rádio TSF avançou que a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) é obrigada a chumbar o novo aeroporto no Montijo, uma vez que carece de parecer positivo de todos os municípios afetados.
Moita e Seixal têm sido os municípios que têm contestado a construção do aeroporto complementar de Lisboa por considerarem ser afetadas a nível ambiental, adianta a rádio. De acordo com a SIC, as autarquias de Sesimbra, Palmela e Setúbal também deram o seu parecer negativo.
De acordo com a notícia avançada esta manhã, está em análise a necessidade de criar um enquadramento regulatório específico para este novo aeroporto, de forma a contornar o decreto-lei que exige que todos os pareceres municipais sejam positivos.
Hoje, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, foi questionado pela deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, e pelo deputado do PCP, Bruno Dias, sobre esta notícia da TSF.
“O quadro legal que regula estas matérias tem obviamente de ser revisto, porque é absolutamente incompreensível que fosse o presidente da Câmara da Moita a negar” uma oportunidade que afeta o país, defendeu o ministro.
“Não deve ser o presidente da Câmara Municipal da Moita a decidir pelo país, pela região de Lisboa e já agora, se nos quisermos aproximar mais, por Alcochete, Barreiro e Montijo”, acrescentou o governante com a pasta das infraestruturas.
Em janeiro de 2019, a ANA — Aeroportos de Portugal e o Estado português assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo, na margem sul do Tejo, num novo aeroporto.
O aeroporto do Montijo poderá ter os primeiros trabalhos no terreno já este ano, depois da emissão da Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e da reorganização do espaço aéreo militar e após os vários avanços registados em 2019.
ZAP // Lusa
Estou a ver que nem daqui a 10 anos temos aeroporto…
É a irresponsabilidade destes autarcas a vir ao de cima!
Sócrates é o que todos sabemos. Mas tenho que reconhecer o bom senso quando é o caso. Obrigar a aprovação dos Municípios afectados, foi uma medida justa e Democrática. Não é Democrático mudar Leis ao sabor de cada un para atingir os seus fins !…….
A tal rapariga que quer engravidar do marido que já morreu(tem-se falado muito na comunicação social), não pode fazê-lo porque a lei não permite! No entanto estão agendadas sessões parlamentares no sentido de mudar a lei, melhora-la. Mudar a lei à medida nas necessidades é o que deve ser feito no sentido de melhorar e ir de encontro ao superior interesse das pessoas.
Neste caso é igual, a não construção do aeroporto do montijo vai prejudicar Portugal porque se assim não for, nem daqui a 15 anos tens aeroporto e o da portela está para lá do seu limite.
Como vês, é MUITO democrático mudar as leis ao sabor dos interesses dos Portugueses..
Entre engravidar post mortem e duplicação de aeroportos “ton coeur balance” Miss. Isabel