ACODECOSPAT / Associação Cocama Desenvolvimento Conservação San Pablo de Tipishca
Os derrames de petróleo na floresta da Amazónia, na zona nordeste do Peru, levaram o governo do país a decretar o estado de emergência. A catástrofe ambiental afecta milhares de pessoas.
O estado de emergência abrange 16 comunidades da Floresta Amazónica e vai permanecer durante 60 dias, depois dos derrames de petróleo ocorridos na região de Loreto, no nordeste do Peru.
O governo já destacou ajuda humanitária para os locais afectados, essencialmente habitados por indígenas, e está a proceder às operações de limpeza.
O primeiro derrame ocorreu há cerca de um mês em Imaza, distrito com cerca de 23 mil habitantes.
No passado dia 3 de Fevereiro, houve novo derrame em Morona, onde moram cerca de nove mil pessoas.
Estes incidentes ambientais ocorreram na bacia do Rio Marañon, um afluente do rio Amazonas, e estão a afectar seriamente as populações locais que dependem da água dos rios para sobreviverem.
Os derrames terão sido motivados pela deterioração do oleoduto gerido pela companhia estatal peruana PetroPeru e que distribui o petróleo desde a floresta pelas montanhas dos Andes até às refinarias.
Construído nos anos de 1970, o oleoduto não terá recebido os devidos trabalhos de manutenção da PetroPeru que poderá ser multada em mais de 17 milhões de dólares.
A empresa estatal tem estado a dar apoio aos habitantes afectados, nomeadamente com a distribuição de água, depois de os derrames terem poluído os rios e de assim, terem afectado a rede de água potável.
ZAP
UMA VERGONHA E UM CRIME AMBIENTAL CONTRA A HUMANIDADE!É urgente e imprescindivel que todos os cidadãos do mundo, por si próprios ou através das associações suas representantes manifestem a sua repulsa e indignação por este atentado ambiental que está não só a afectar directamente estas mais de 40 mil pessoas mas também contribuir para a destruição da maior bacia hidrográfica do mundo provocando a morte a todos os seres vivos-peixes-animais-plantas.
Todos devem dirigir protestos aos seus governos e exigir que ajudem o Governo do Peru a resolver este problema o mais rapido possivel.