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Aluno vítima de “agressões bárbaras” com cintos e queimaduras nos Pupilos do Exército

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Os pais de uma criança de 10 anos apresentaram queixa na PSP, depois de o filho ter sido alegadamente agredido por alunos mais velhos do colégio militar Pupilos do Exército.

Segundo revela o jornal Correio da Manhã, a criança de 10 anos terá sido alvo de “agressões bárbaras” ao longo de um mês, revelando fotografias que ilustram “marcas de golpes com cinto e queimaduras nos braços”.

Estarão envolvidos nas agressões nove alunos mais velhos do colégio militar que ministra os Ensinos Básico e Secundário, a par de actividades militares e físicas.

O CM adianta que o aluno teve que ir às Urgências de um hospital por “duas vezes”, em consequência dos “pontapés” e “agressões com cintos e queimaduras” de que foi alvo. A criança terá explicado aos pais que as agressões resultaram de “praxes”.

Além da queixa na PSP, os pais do estudante também reportaram o caso à direcção dos Pupilos do Exército.

Três alunos espancados há três anos

Este não é o primeiro caso de agressões a envolver estudantes do colégio militar. Em 2014, três alunos do 6.º ano dos Pupilos do Exército, com idades entre os 10 e os 11 anos, foram agredidos nas camaratas por colegas mais velhos, relatou então o Público.

O CM relatava também que uma das crianças tinha ficado com “um tímpano perfurado”, uma “orelha quase solta” e “graves hematomas em ambos os lados da face”, em virtude das agressões que terão sido levadas a cabo por jovens de 16 anos.

O então ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, considerou que os casos de violência eram uma “excepção” no Instituto dos Pupilos do Exército.

ZAP //

9 Comments

  1. Antes de mais: péssimo trabalho jornalistico.

    Sabiam que existem dois estabelecimentos distintos? Sabiam que existem fardas diferentes?

    • E que tal fechar todas as escolas do país?
      Em todas as escolas já existiram situações de conflitos entre estudantes! Quantas escolas não tiveram já casos de bullying por exemplo? A solução é fechá-las, ou reforçar a atenção que se dedica à formação da nossa juventude?

      E mesmo que fossem os Comandos, tais situações não deviam acontecer… nem lá, nem em sitio nenhum… mas é preciso actuar com inteligência e a longo prazo…
      …Fechar não só não resolve, como agrava!…

      … Num cesto cheio de cerejas, deita-se fora a estragada, não o cesto todo! Para mais um cesto como o IMPE, que já tão bons frutos deu ao País!!

  2. Eu pergunto: Qual a função de uma ESCOLA? É ensinar e educar ou permitir que os seus frequentadores exerçam qualquer tipo de atitude não apropriada. Há que responsabilizar os alunos pelos seus atos, caso contrário saem da escola a pensar que tudo é permitido, e há que responsabilizar os superiores que ao tomarem conhecimento destas situações não tomaram nenhuma atitude. Para todos os efeitos os superiores hierárquicos das escolas (onde entregamos os nossos filhos aos seus cuidados, há sua guarda) são responsáveis caso algo lhes aconteça. Esses covardes que para mostrar a sua “força” o seu “poder” maltratam outros colegas mais indefesos, deveriam ser alvos do mesmo tipo de “praxe” de pessoas mais velhas, ou até mesmo dos pais do menino agredido. Se assim fosse pensariam 2 ou 3 vezes antes de o fazerem.

  3. Não houve qualquer trabalho jornalistico aqui. Estao a baralhar noticias, 2 colegios diferentes. Caso que ocorreram num dos colegios e estao aqui como sendo do outro, noticias com mais de 10 anos misturadas. Em boa verdde levantam uma data de suspeiçoes sem nada informarem a juntar a tudo o que e referido acima.
    Tomara em todos os liceus que em 10 anos de funcionamento houvesse 3 ou 4 casos apenas e que mesmo assim sejam a divider por 2 escolas (ou sabe-se la se serao de qualquer um deles).
    Publicar as situaçoes em saber o que se esta a escrever apenas serve para lancer a confusao, desinformar e secalhar para evitar matriculas no ano lectivo que ai vem porque muitos das escolas privadas gostariam de ir recrutar alunos nestas escolas. Tristeza…

    • Concordo plenamente!!!

      Tomara que todas as escolas tivessem o mesmo número de casos que os Pupilos do Exército tiveram nos últimos 100 anos!! É uma grande instituição! O Colégio Militar também… E sim, certamente muita gente preferiria ver estes sítios de excelência fechados, em prol sabe-se lá do quê…

  4. O pior mal de tudo isto é o culto de libertinagem que assolou o país depois de 25 de Abril e que passou a ser moda com a colaboração de muitos adultos, políticos e professores até hoje vítimas eles próprios de tais abusos, em todos os tempos existiram casos destes mas antes eram combatidos, hoje teríamos por dever caminhar para uma melhor perfeição da humanidade e pelo menos por cá vamos no sentido inverso e onde se deveriam formar melhor os jovens dá-nos a sensação de por vezes se tratar do contrário.

  5. Que se saiba, este assunto está sob investigação. Quem garante que o miúdo não tenha sido alvo de violência em Casa, é depois atiram-Sa as culpas para outros alunos? Na verdade, se um filho meu tivesse sido agredido em Janeiro não ficava á espera até junho para apresentar queixa.

    Isto cheira a esturro.

  6. Continuamos com praxes estúpidas promovidas por complexados que não deveriam frequentar um estabelecimento de ensino para pessoas normais.
    Arranjem escolas próprias para estes anormais !

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