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Algarve com falta de trabalhadores em todas as áreas durante o Verão

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cingularite / Wikimedia

Praia de Sagres, Algarve

O Algarve debate-se com falta de mão-de-obra, com a procura de emprego a não conseguir dar resposta à oferta de trabalho durante os meses de Verão. Uma situação motivada pelo turismo que continua a “alimentar” a economia da região.

Este problema leva o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a lançar uma campanha de divulgação de oferta de trabalho nas férias, junto de escolas, associações desportivas e juvenis, com o intuito de captar jovens trabalhadores para o Algarve.

O IEFP regista “cerca de nove mil desempregados” na região algarvia, cita o Público, considerando que “a taxa de desemprego na região foi de 5,2%” e que “este ano a previsão é que fique abaixo dos 5%“.

A falta de mão-de-obra é transversal a todos os sectores de actividade e um dos factores que contribui para esta realidade é o elevado preço da habitação no Algarve. O turismo “fez disparar os preços”, nota o mesmo jornal.

Por outro lado, “mantêm-se os contratos precários e os salários baixos, promovendo ofertas de emprego que não têm correspondência com a realidade”, denuncia ao diário o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares, Tiago Jacinto.

Do lado da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas salienta que os salários foram actualizados “de acordo com as condições específicas das empresas”, cita o Público.

O responsável também confirma que, no Algarve, “existe falta de trabalhadores em todas as áreas”, “desde as empregadas de limpeza a técnicos de manutenção”, constata.

ZAP //

5 Comments

  1. Ainda bem que o Algarve não tem mão de obra. Não deveria haver uma única pessoa que quisesse ir trabalhar para lá. O Algarve deveria ser um paraíso ecológico, uma área inteiramente protegida onde se deveria pagar e bem para lá entrar e não um tabuleiro de tavolagem e de rapina. Só um fenómeno igual ao de 1 de Novembro de 1755 pode limpar realmente aquilo, que não passa de um amontoado de m** de este a oeste, criado pelos diversos poderes centrais e locais, por empresários de meia tigela e por gangsters estrangeiros servidos por criminosos cá dentro. Só não vê quem não quer ver o desordenamento total, a continua paisagem de betão e todos os locais a abarrotar de animais (i)racionais.
    Acabem urgentemente com o turismo, que estragou por completo todo o Algarve e está a estragar todo o Planeta, para encher os bolsos e meia dúzia de potentes quadrilhas que dominam toda a Terra e seus
    recursos, servidos por uma nova forma de escravatura: a do trabalho precário e dos baixos salários, que por sua vez conduz a que os cidadãos nunca possam ser cidadãos de facto, porque não podem ser autónomos e livres com a “rapas” que, ao fim de mês, lhe atiram à cara. Ah, mas toda a gente diz que os direitos humanos estão a expandir-se no mundo. Mas que direitos e que mundo? – O que acontece é que o escravo pode mudar apenas e a seu gosto de lugar de escravatura, e nada mais, dando-lhe com isso a ilusão de que são livres e senhores do seu destino.

  2. Kambada de xulos engordam a pala da escravatura sazonal eu keria ver essa gente k vem de fora ganhar 2 euros a hora e pagarem as kontas todas ao fim d mes kmo os k aki vivem e tem casa !!!!@@@

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