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Alberto João Jardim defende Rui Rio. É um “dirigente partidário um pouco diferente do habitual”

Ordem Tecnicos Contas / Flickr

Alberto João Jardim

Alberto João Jardim concorda com a gestão que o atual líder do PSD está a fazer nas listas para as legislativas. “Um líder que tem deputados que não seguem a sua orientação tem que pô-los fora.”

O ex-presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse este domingo que Rui Rio é um dirigente partidário “diferente” dos outros, porque pensa a “médio e longo prazo”.

O Rui Rio é um dirigente partidário um pouco diferente do habitual“, começou por afirmar Jardim antes da chegada do presidente nacional dos social-democratas à Herdade do Chão da Lagoa para a festa do PSD-Madeira.

“Normalmente em Portugal os dirigentes partidários só pensam em votos e ganhar eleições, o projeto do Rui Rio é um projeto de médio e longo prazo, primeiro está o Estado e depois o partido”, acrescentou, lembrando que só Francisco Sá Carneiro fazia o mesmo. Sobre as desinteligências no seio do PSD nacional, Alberto João Jardim, que foi presidente do Governo Regional entre 1978 e 2015, salientou que “um líder tem necessidade de ter a sua equipa”.

“Um líder que tem na Assembleia da República deputados que não seguem a sua orientação obviamente tem que pô-los fora“, apontou, acrescentando estar “100% de acordo com aquilo que Rui Rio tem feito nesse campo”.

Reconheceu, contudo, que a sua postura na política “era mesmo de oposição”, mas “cada um tem seu estilo pessoal”. Alberto João Jardim disse que as sondagens, que dão que nenhum partido vai ter maioria absoluta na Madeira, “valem o que valem” e que espera que o PSD conquiste mais uma vitória a 22 de setembro.

Faço o que me mandarem, sou um militante de base, embora a comunicação social censure a minha presença nos atos do PSD”, declarou quando confrontado se ia participar na campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais de 22 de setembro.

O ex-líder considerou ainda que a presença de Rui Rio na festa do Chão da Lagoa “é uma mais valia” e só não o era no tempo de Pedro Passos Coelho, “obviamente”.

ZAP // Lusa

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