Águia sobrevive a amasso graças a Trubin

Caroline Blumberg / EPA

Que sofrimento “encarnado”. O Benfica voltou a não saber lidar com o futebol intenso do Toulouse e, não fosse alguma sorte e a qualidade de Trubin, talvez estivéssemos agora a falar do afastamento da formação lusa.

Os gauleses começaram melhor a primeira parte, o Benfica acabou essa fase por cima, mas na etapa final praticamente só houve uma equipa perigosa, a gaulesa, dando ideia de que se esta equipa tivesse um pouco mais de qualidade, as “águias” estariam agora a lamentar o seu destino.

O Toulouse, em desvantagem, entrou ao ataque, com posse, intensidade e as primeira situações de golo, mas também com alguma falta de sorte, perdendo, na primeira meia-hora, dois jogadores por lesão, Moussa Diarra e Mikkel Desler.

A primeira grande ocasião do Benfica surgiu aos 24 minutos, quando Ángel Di María desviou um cruzamento de Bah, mas a bola saiu rente ao poste direito da baliza de Guillaume Restes. Isto numa fase em que as “águias” já haviam refreado os ânimos gauleses.

E nos descontos, António Silva, isolado na grande área, permitiu a defesa do guardião contrário.

Os melhores em campo ao intervalo eram os dois guarda-redes, com vantagem para o francês Guillaume Restes, que registava um GoalPoint Rating de 5.9, fruto de uma defesa, a tal perante António Silva. Trubin registava 5.8 e duas “paradas”.

O Toulouse voltou a entrar muito melhor no segundo tempo, com diversas ocasiões de golo, a melhor num cabeceamento de Stijn Spierings com 0,5 Golos Esperados (xG).

Os “encarnados” não conseguiam controlar os acontecimentos a meio-campo e o golo anfitrião começava a parecer uma questão de tempo. Aos 65 minutos foi Dalinga a cabecear ao poste e, logo a seguir, de novo Spierings a desperdiçar um golo feito, este de 0,6 xG, graças a grande intervenção de Trubin.

Schmidt compreendeu-o e tirou Neres para colocar Aursnes no “miolo”, com a ideia de travar este sector dos homens da casa. E a verdade é que os portugueses conseguiram reequilibrar um pouco as operações.

Aursnes que, aos 84 minutos, tentou um “golo olímpico”, num chapéu de meio-campo, mas a bola saiu um pouco ao lado.

O perigo maior continuava a vir dos homens da casa e Trubin, nos descontos, voltou a brilhar, a defender um grande remate de Vincent Sierro. O ucraniano segurou a formação lusa na Liga Europa com ambas as mãos.

Melhor em Campo

O médio suíço Vincent Sierro foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 7.4. Sierro foi o mais rematador do encontro, com cinco disparos, três enquadrados, criou uma ocasião flagrante de golo e acumulou 12 acções defensivas (quatro no meio-campo contrário), com destaque para quatro desarmes, três intercepções e outros tantos bloqueios de passe.

Resumo

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.