Não foi desta que o Benfica sacudiu os nuvens da crise. Na recepção a um Rangers claramente inferior em termos individuais, os “encarnados” estiveram por duas vezes a perder, mas conseguiram empatar graças a uma grande penalidade e a um autogolo.
Pelo meio demonstraram falta de confiança e muitas debilidades defensivas, que poderiam ter tido consequências mais nefastas.
Fica o resultado, que mantém a formação lusa na luta pelos quartos-de-final.
Péssimo arranque de jogo dos “encarnados”. O Benfica começou a atacar, mas, aos sete minutos, cruzamento da esquerda e Tom Lawrence cabeceou para o 1-0, ao segundo disparo escocês.
Aliás, aos 11 minutos já o Rangers somava quatro remates, dois deles enquadrados, mas aos 13, Arthur Cabral teve nos pés o empate, mas não conseguiu finalizar a preceito.
As “águias” terminaram a primeira parte a pressionar intensamente o último reduto visitante e chegaram ao empate por Di María, de grande penalidade, já nos descontos, após mão na bola de Souttar na grande área.
Só que logo a seguir, Fábio Silva cruzou da esquerda e, mais uma vez com a defesa benfiquista estática e a ver jogar, Sterling surgiu de trás, de rompante, para encostar para o 2-1.
Assim, o melhor em campo ao intervalo era um jogador do Rangers, Tom Lawrence, com um GoalPoint Rating de 7.3. Autor do primeiro golo, contava também com dois remates, ambos enquadrados, e quatro acções defensivas no meio-campo contrário.
O Benfica entrou a pressionar no segundo tempo, mas sempre sem encontrar muitos espaços para realizar combinações ofensivas perigosas. Por esse motivo, os homens da Luz recorriam muitas vezes a cruzamentos, mas nunca encontrando gente para finalizar, pelo que o Rangers parecia confortável.
Só mesmo um erro escocês poderia mudar o cenário e ele surgiu aos 67 minutos, com Connor Goldson a cabecear para a própria baliza um livre de Di María da direita.
Di María que, logo a seguir, rematou ao lado, em boa posição na grande área, após um excelente passe de Rafa, e os “encarnados” iam dominando as operações, causando alguns lances de perigo.
Contudo, nada que assustasse verdadeiramente os forasteiros. O Benfica terminou o jogo por cima, mas sem frescura, física e mental, para um último passe e finalização de qualidade.
Melhor em Campo
O médio-ofensivo galês Tom Lawrence foi um problema para a formação benfiquista, pela forma como deambulava quase sem posição, mas também pela capacidade de pressão e finalização.
Lawrence abriu o activo cedo, de cabeça, enquadrou os seus dois remates, somou dois passes para finalização, quatro acções com bola no meio-campo contrário, três desarmes e duas intercepções. Foi o MVP com um GoalPoint Rating de 7.0.
Resumo
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