Água suja e ratazanas mortas interditam a banhos praia de Carcavelos

Filipe fortes / wikimedia

Praia de Carcavelos vazia

As autoridades estão neste momento a realizar análises à qualidade da água depois da chuva dos últimos dias. O Delegado regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Mário Durval, diz que “não havia garantias de que a água não estivesse contaminada”.

A praia de Carcavelos encontra-se interdita a banhos desde as 9 horas de quinta-feira devido a problemas relacionados com a qualidade da água. Em causa está o galgamento de ribeiras localizadas perto daquela praia, após a forte precipitação ocorrida no início da semana.

O delegado regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo disse na quinta-feira que a interdição da praia de Carcavelos, em Cascais, foi “absolutamente necessária“, uma vez que “não havia garantias de que a água não estivesse contaminada”.

Em declarações à agência Lusa, Mário Durval, responsável pela decisão de interditar os banhos naquela praia, explicou que a medida “foi absolutamente necessária para garantir a segurança dos banhistas“.

“Depois de na terça-feira ter chovido como choveu e de nos termos deparado com um cenário em que tínhamos as águas sujas, ratazanas mortas, não hesitei em mandar interditar a praia. Não havia necessidade de correr riscos desnecessários”, sublinhou.

A interdição foi pedida pelo delegado de Saúde de Carcavelos, como medida de precaução. A decisão foi tomada sem a realização de análises, que foram, entretanto, solicitadas pela Câmara Municipal de Cascais. A autarquia e a Agência do Ambiente já recolherem amostras das águas para análise e o resultado será conhecido durante esta sexta-feira.

“Se as análises determinarem que não há risco a praia é reaberta. Caso contrário, permanecerá interditada até que os resultados sejam positivos”, ressalvou. O comandante da Polícia Marítima de Cascais, Mário Domingues, perspetivou que a situação pudesse ficar normalizada já na sexta-feira.

Apesar da proibição, não há razão para alarmismos: “é por uma questão de precaução”, avançou o comandante. Mário Domingues ressalvou ainda que não houve queixas dos banhistas a eventuais efeitos adversos das águas e sublinhou que houve compreensão por parte destes à decisão de interdição.

ZAP // Lusa

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