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Afinal passar o dia sentado só faz mal a quem não se mexe

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Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Leeds, em Inglaterra, e da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, revela que o aumento do risco de mortalidade em pessoas que passam longos períodos do dia sentadas só é registado em pessoas que se consideram sedentárias.

Os investigadores não encontraram nenhum aumento do risco de mortalidade, por exemplo, em mulheres mais activas, ou em pessoas que se consideravam moderadamente ou muito inquietas.

Embora seja necessária mais investigação sobre o tema, os resultados apontam no sentido de que alguns movimentos simples podem ser benéficos para a nossa saúde.

Mesmo adultos que praticam actividades físicas regularmente e dormem oito horas por noite, chegam a passar a maior parte do dia sentados – às vezes, até 15 horas.

Então, o que podemos fazer para nos mantermos “activos”?

Uma das principais opções é esticarmo-nos periodicamente. As interrupções durante o tempo em que estamos sentados são comprovadamente eficientes para melhorar certos indicadores de boa saúde, tais como o índice de massa corporal, e os níveis de glicose e insulina no corpo.

Outra boa opção é ser irrequieto, mesmo sentado.

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Até agora, nenhum estudo tinha analisado como o facto de uma pessoa se mexer quando está sentada poderia interferir na relação entre esse tempo sentado e a mortalidade.

Os investigadores reuniram informações sobre uma vasta gama de padrões alimentares de mais de 35.000 mulheres com idades entre 35 a 69 anos que vivem no Reino Unido.

Os dados analisados das mais de 14.000 respostas recolhida incidiram em questões sobre comportamentos de saúde, doenças crónicas, níveis de actividade física e inquietação. .

“A conclusão principal do estudo é a de que o melhor mesmo é evitar estar sentado por longos períodos de tempo”, diz Gareth Hagger-Johnson, investigador da Universidade da Califórnia e um dos autores do estudo, publicado no American Journal of Preventive Medicine.

“Mas quaisquer movimentos que se façam podem ser suficientes para fazer a diferença a longo prazo”, acrescenta o cientista.

Ou seja, vamos lá sacudir-nos um pouco na cadeira, que só nos faz bem.

ZAP / HypeScience

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