O ex-primeiro-ministro socialista não quer revelar, para já, o candidato à Presidência que prefere, negando assim o eventual apoio à candidata Maria de Belém.
Em entrevista à RTP, António Guterres, que recentemente deixou o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, afirmou que não pretende apoiar nenhum candidato antes de o próprio PS se pronunciar.
O ex-primeiro-ministro prefere não se “antecipar ao PS em matéria de escolhas” e que será “um fator decisivo” aquilo que o partido “vier a anunciar”.
Enquanto esse momento não acontecer, Guterres assegura que vai manter “um grande recato na campanha para as presidenciais”, até porque não “quer criar complicações adicionais”.
Esta reação vem na sequência da notícia desta quarta-feira do Diário Económico, que avançava que o socialista iria anunciar o seu apoio a Maria de Belém nos próximos dias.
O antigo-primeiro-ministro sabe que poderá ter desiludido alguns socialistas que esperavam uma candidatura a Belém e diz sentir-se em “alguma dívida” com o partido.
Guterres considera até que não sente ter o perfil adequado para ocupar o posto de chefe de Estado de Portugal, visto que “o Presidente da República deve ser um árbitro” mas o que ele gosta mesmo “é de jogar à bola”, compara.
A entrevista centrou-se, sobretudo, na sua ação nas Nações Unidas, cargo que ocupou durante dez anos e que lhe permitiu andar muito no terreno e testemunhar o “sofrimento avassalador” de muitas comunidades.
Tal como já tinha dito anteriormente, Guterres não faz questão de voltar ao panorama político nacional, considerando-o um “capítulo encerrado”.
O ex-primeiro-ministro quer agora descansar, estar com a família e passar por “um período de reflexão” que o faça perceber aquilo que “vai fazer a seguir”.
“Normalmente, não se deve voltar atrás, deve-se andar sempre para a frente”, disse, sem revelar também se pensa numa eventual candidatura a secretário-geral da ONU. “Não depende só de mim, depende de muitos fatores”, justifica.
ZAP
Que me interessa a mim,como cidadão,com vontade própria, que A,B ou C votei num candidato ou apoiem a sua candidatura. Será que somos débeis mentais?
Votarei em quem eu quizer e não tenho de me enquadrar com quem quer que seja N.A minha casa os meus familiares votam em quem entendem.
É claro que cada um vota em quem acha que deve votar e esse seu comentário até é descabido. Dá a impressão que o faz porque não tem mais nada pra fazer. De qualquer modo é frequente e tem no sido no passado e vai continuar a ser no futuro, figuras públicas apoiarem está ou aquela candidatura ou esteou aquele partido de modo a influenciar algum eleitor mais indeciso e influenciável