O Parlamento aprovou na generalidade a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, iniciativas rejeitadas na anterior legislatura mas que agora avançam devido à maioria parlamentar de esquerda.
A Assembleia da República debateu esta sexta-feira quatro diplomas para permitir a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, iniciativas que tinham à partida aprovação garantida à esquerda.
Os diplomas do PS, BE e PEV, que tinham sido rejeitados a 22 de janeiro passado pela então maioria de deputados do PSD/CDS-PP, visam eliminar os impedimentos legais à adoção e ao apadrinhamento civil de crianças por casais do mesmo sexo, casados ou em união de facto.
Hoje, além desses três projetos, foi discutido um outro com o mesmo objetivo, entregue pelo PAN (Pessoas – Animais – Natureza), partido que elegeu pela primeira vez um deputado a 4 de outubro.
Com a aprovação das iniciativas, serão eliminadas as restrições impostas na lei 7/2001 e na lei 9/2010, respetivamente, à adoção de crianças por casais homossexuais em união de facto e por casados com cônjuges do mesmo sexo. A possibilidade é alargada à figura do apadrinhamento civil de menores.
Há dois anos, a 17 de maio, a então maioria PSD/CDS-PP tinha chumbado projetos do BE e do PEV. Na altura, o PCP absteve-se, registando-se entretanto uma mudança no grupo parlamentar dos comunistas, que votaram a favor de iniciativas idênticas em janeiro do ano passado.
O dia 17 de maio de 2013 ficou também marcado pela aprovação de um diploma apresentado pela deputada do PS Isabel Moreira para consagrar a possibilidade da coadoção aos casais homossexuais, ou seja, a adoção do filho do cônjuge.
No entanto, este último projeto ficou em suspenso pela iniciativa de deputados membros da JSD, que propuseram um referendo sobre o tema, proposta aprovada no dia 17 de janeiro de 2014, com os votos do PSD e a abstenção do CDS-PP.
A proposta de referendo viria, no entanto, a ser rejeitado pelo Tribunal Constitucional, em março daquele ano. Um mês depois, o diploma proposto pelo PS acabaria rejeitado em votação final global, por cinco votos de diferença.
Esquerda aprova alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez
A Assembleia da República aprovou hoje os projetos de lei do PS, BE, PCP e PEV para revogar as alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG) aprovadas por PSD e CDS-PP no último plenário da legislatura anterior.
Em causa está o fim da introdução de taxas moderadoras na prática da IVG, obrigatoriedade de a mulher comparecer a consultas com um psicólogo e um técnico de serviço social, bem como a possibilidade de os médicos objetores de consciência poderem participar nas várias fases do processo de aconselhamento.
Os projetos de lei do BE, PCP e PEV foram aprovados com os votos a favor da maioria de esquerda e da deputada do PSD Paula Teixeira da Cruz, os votos contra do deputado do PS Ascenso Simões e das bancadas do PSD e do CDS-PP.
A iniciativa legislativa do PS foi aprovada com a mesma votação, com exceção do deputado do PSD Pedro Pinto que, neste projeto de lei, votou favoravelmente.
ZAP / Lusa
Estão a começar a tratar de assuntos muitos interessantes…não há dúvida!
Neste caso vejo como a politica, rosa azul esquerda direita, prefiro ver crianças a serem talvez mais felizes do que a padecerem em instituições do estado sem que ninguém as adopte e por vezes em condições piores tipo o que aconteceu na casa pia, esta é a minha opinião sobre este assunto.
GAYS AO PODER….
Tosco até tens lá alguns do teu partido aliás tenho ligeira impressão que até pedofilos
SCHEISSE……………. SÓ SCHEISSE!!!!
A lei não vem acrescentar nada às crianças. Só vem Responder a quem não aceita a diferença da sua relação afectiva. O problema da adoção não é a falta de casais para adotar.
Não me parece que a preocupação seja as crianças. Estas vão servir para responder à necessidade de adultos que não aceitam a diferença da natureza da sua relação afectiva…essa é a questão. O problema da adoção não é a falta de candidatos.