Após sofrer acidente, memória de norte-americana reinicia a cada duas horas

Uma estudante universitária norte-americana sofreu uma concussão traumática que afetou o seu cérebro, levando a que a sua memória seja reiniciada a cada duas horas.

Entre 11 de junho de 2019 e dezembro desse mesmo ano, Riley Horner acordou todos os dias a achar que ainda era 11 de junho de 2019. Essa foi a data em que a jovem sofreu um acidente e foi levada para o hospital, onde fez alguns testes, sendo depois enviada para casa, relatou o Unilad.

Algumas horas após ter deixado o hospital, Riley teve entre 30 a 45 convulsões, segundo a sua mãe, Sarah. Na manhã seguinte, a jovem de 16 anos acordou e foi como se esses acontecimentos traumáticos do dia anterior nunca tivessem acontecido. Tanto quanto ela sabia, era 11 de junho.

Quando se apercebia que não era essa a data, ia ao telemóvel e encontrava inúmeras notas sobre o aconteceu desde o acidente. “Tenho notas no meu telefone, quando me levantei esta manhã, havia milhares de notas”, disse a jovem à Fox News.

Depois de procurar um médico que pudesse ajudar Riley, a família acabou por encontrar uma equipa em Utah.

A concussão afetou a capacidade da Riley de se concentrar, priorizar tarefas, focalizar e armazenar informação. Quando a jovem finalmente obteve esse diagnóstico, a equipa responsável elaborou um plano para a ajudar a melhorar a memória.

Uma semana após o tratamento, Riley começou a criar as suas primeiras novas memórias – embora ainda não tenha sido capaz de se lembrar de nada do que aconteceu entre 11 de junho de 2019 e dezembro de 2019.

Antes do acidente, Riley sonhava em tornar-se médica. Mas toda a esperança parecia perdida quando começou a perder a memória, dificilmente conseguindo reter qualquer informação das aulas. Graças ao tratamento, conseguiu reter memórias suficientes para a fazer passar pela escola de enfermagem.

“Riley ainda sofre de perda de memória”, não perde as lembranças “a cada duas horas, mas as coisas simplesmente não colam o tempo todo. (…) É difícil ter conversas normais e é muito difícil na escola de enfermagem”, escreveu a sua mãe na página ‘Help Riley Remember’, no Facebook.

ZAP //

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