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Abel tem 12 anos. É um robô empático que lê e reage às suas emoções

Abel é um “rapaz” de 12 anos que tem a habilidade de manifestar (e ler) um vasto espetro de emoções. O humanoide hiperrealista será usado em terapia e diagnóstico de pelo menos quatro condições mentais.

Abel é um robô humanoide hiperrealista especialmente projetado para ler emoções humanas.

O “rapaz” de 12 anos tem a habilidade de manifestar um vasto espetro de emoções através de expressões faciais e gestos corporais.

Segundo a Universidade de Pisa, onde o foi desenvolvido, “Abel representa uma plataforma robótica incrível” que irá ajudar os investigadores a “testar teorias da neurociência, psicologia e sociologia”.

Eventualmente, o robô será usado para terapia e diagnósticos de “doenças mentais, incapacidades mentais, espetro autista e demência”, lê-se em relatório da Universidade de Pisa, que fez o robô com a ajuda do laboratório de animação eletrónica, Biomimic Studio, sediado em Londres.

Na cabeça do robô foram implementados 21 motores “dedicados ao movimento das expressões faciais, para simular o olhar e a fala”, diz a Universidade.

Quatro destes motores mexem as sobrancelhas, oito mexem os olhos, um dedica-se ao maxilar e outros oito concentram-se nas expressões vindas da boca, lábios e bochechas. Mais abaixo, cinco dos motores mexem a cabeça e o pescoço.

Com sérias dificuldades de comunicação e contacto, indivíduos no espetro de autismo podem virar-se para uma companhia mais humana e compreensiva —um humanoide hiperrealista.

Tomás Guimarães, ZAP //

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