Quem é contra a imigração é contra o desenvolvimento do país – esta ideia foi expressa pelo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Álvaro Mendonça e Moura, em entrevista à agência Lusa.
“É muito importante percebermos todos que quem for contra a imigração é contra o desenvolvimento do país. Isto precisa de ser interiorizado”, defendeu Álvaro Mendonça e Moura.
O antigo embaixador, que assumiu a presidência da CAP no ano passado, destacou a importância dos trabalhadores estrangeiros para setores como a agricultura, turismo ou construção, que dependem desta mão-de-obra “para a sua sobrevivência”.
No caso particular da agricultura, Álvaro Mendonça e Moura lembrou que algumas empresas chegam a ter 300 trabalhadores imigrantes, uma vez que em Portugal seria impossível recrutar este número.
O líder da confederação dos agricultores pediu que se evitem populismos, nomeadamente a ideia de que Portugal poderia prescindir destes trabalhadores – o que disse ser um “disparate com gravíssimas implicações económicas”.
Quase todos contribuem
Dados da Segurança Social, detalhados em fevereiro pelo Diário de Notícias, revelavam que 87% dos imigrantes são contribuintes.
Mas nem todos beneficiam
Em sentido contrário, no que toca aos benefícios, a relação com o trabalho não é diretamente proporcional: só 38% dos imigrantes beneficia de apoios sociais.
Controlo e dignidade acima de tudo
O líder da CAP ressalvou, no entanto, que deve haver controlo para que as pessoas sejam contratadas “em boa e devida forma”, com contratos de trabalho.
Mendonça e Moura destacou que foi a CAP a propor medidas para facilitar a concessão de habitação a trabalhadores migrantes nas empresas agrícolas: “Nós queremos trabalhadores estrangeiros, mas trabalhadores devidamente integrados, com condições de vida dignas e com respeito pelos seus direitos”.
De acordo com o o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em 2022, havia 782 mil imigrantes em Portugal (o equivalente a cerca de 8% da população) – número que entretanto já terá superado os 10%.
ZAP // Lusa
Claro, vejam o que é que a imigração desenfreada tem feito nos países Nórdicos, na Alemanha, nos Estados Unidos, e muito breve, aqui em Portugal. As empresas adoram os emigrantes porque eles vêm para cá e comem com o salário mínimo, enquanto que um Português espera receber mais. A imigração é boa até certo ponto e se for controlada. Já deve ter acontecido a muita gente passar em certas zonas de Lisboa e questionar-se se estão realmente em Portugal.
A tese criada por comunistas a favor de mão de obra barata tem uma falha, quando importas varias culturas sem controlo (principalmente uma que se nega assimilar leis e comportamentos básicos ou pior respeitar os outros) e tens uma sopa de problemas e a tentativa de integração, vais oprimir a cultura base do país para os XYZ se sentirem bem (exemplo UK), toda a entidade do país se perde e começa os conflitos e governos caiem e reina a hierarquia até um dos lados ganhar. De nada por um pouco de história grátis. Temos exemplos como Suécia que nos anos 90 receberam imigrantes de Gaza (60% encarcerados actualmente) e outros tantos do Iraque que fugiam ao Saddam. Criaram comunidades e recusam se a tornar parte da sociedade normal, vivem de subsídios e casas pagas até hoje. No processo criaram movimentos para desestabilizar a Suécia até se tornar um Líbano, Tunísia, Egipto, Sudão, Gaza….. O que dizem ser importante a curto prazo por importar um monte de gente com a promessa de 600 euros grátis por mês com um resultado final de acabarmos na ruína em pouca décadas. AS pessoas não aprendem mesmo, outro exemplo Israel nos anos 50 importa mão de obra dos países vizinhos para reconstruir o país e acaba com Alo Snack bar até hoje e não sabem como resolver o problema, em menos de 80 anos os imigrantes tiveram mais de 1000% de aumento de população.
Eu sou pela imigração controlada, ou seja não é como estamos em Portugal a viver ” numa bandalheira total ” e, se nenhum Governo ou na Assembleia da República não forem tomadas medidas diferentes das actuais e rigorosas, acabamos por ter mais imigrantes que portugueses, pois estes vão-se embora para o estrangeiro. A imigração está sem controle ! Nunca vi o meu País desta forma, aliás já parece que estamos num país do 3º mundo, assiste-se nos Centros de Saúde, farmácias, lojas, etc … a estas pessoas que nem sequer português falam, falam em Inglês e quem os atende/ clientes ou falam em Inglês ou fazem um esforço para os entender. Isto é rídiculo ! O que este Governo deve fazer, como disse em campanha eleitoral é acabar com esta Imigração descontrolada. Fechar esta Agência para a Imigração que não faz nada e voltar a reabrir o SEF que nunca devia ter sido extinto. Haver mais rigôr nas fronteiras e só entravam no nosso país imigrantes com um contrato de trabalho e, não como agora, que vêm à procura de trabalho, depois o que vemos é direito a subsídios, atestados de residência passados na Juntas de Freguesia apenas apresentando 2 testemunhas e/ou contratos de àgua e luz, comida e alojamento ), não faz mal que vivam 10 ou mais pessoas numa casa porque na terra deles é a mesma coisa ou pior ) . Por isso eles não se vão embora. É preciso entender que a cultura destes imigrantes clandestinos e até alguns já legais, por ex brasileiros, é diferente da dos portugueses. Não me considero racista nem xenófoba mas, assim desta maneira é que não ! Depois, não podemos ignorar a segurança ou falta dela que está na realidade associada a estas pessoas pois não há controle nenhum em quem entra.
Este Sr. Álvaro Mendonça e Moura é “… antigo embaixador…” político e não agricultor.
Não só não percebe de Batatas como de gestão e economia (nenhum político percebe!).
A opinião dele vale tanto como a de qualquer membro dos governos que temos tido.
Se não for o povo a começar a fazer alguma coisa, Portugal está perdido…