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A Google vai dar prémios até 5 milhões de dólares a quem souber dar utilidade a computadores quânticos

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(dr) IBM Research

O interior de um computador quântico na IBM

A Google e a Fundação XPRIZE vão distribuir prémios até cinco milhões de dólares a quem conseguir utilizar computadores quânticos para fins sociais.

Há uma nova “competição” para promover o desenvolvimento de aplicações práticas para a computação quântica que beneficiem a sociedade.

Estão “em jogo” 5 milhões de dólares (4,6 milhões de euros).

Diz-se que os computadores quânticos “são o futuro”. Mas porquê?

Sabe-se também que conseguem realizar tarefas específicas mais rapidamente do que os computadores “normais”. Mas quais?

Apesar da vantagem quântica demonstrada pelo processador Sycamore da Google em 2019, as aplicações reais permanecem limitadas, estando desprovidas de aplicações práticas no mundo real.

De acordo com a New Scientist, dentro de três anos, a Google e a Fundação XPRIZE querem premiar alguém que conceba novos algoritmos quânticos ou que adapte os algoritmos existentes para resolver problemas reais – não necessariamente na prática, mas demonstrando a viabilidade da sua aplicação.

Um exemplo dado por Ryan Babbush, da Google, seria descobrir “como encontrar um novo eletrólito de bateria que melhorasse a capacidade de armazenamento”.

A mesma revista explica que o prémio avaliará os algoritmos dos participantes com base: na dimensão potencial do seu impacto; se abordam problemas semelhantes aos delineados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas; e quão viáveis são de serem executados em máquinas já disponíveis ou num futuro próximo.

O fundo total de prémios de até 5 milhões de dólares será dividido num grande prémio de 3 milhões de dólares partilhado por até três vencedores; 1 milhão de dólares partilhado por, no máximo, cinco segundos classificados; e 50.000 dólares para cada um dos 20 semifinalistas – detalhou a Google, num comunicado.

As inscrições poderão ser feitas através do site da XPTIZE.

Ainda que a implementação de novos algoritmos quânticos pareça estar distante, há otimismo quanto à descoberta de soluções “socialmente benéficas”.

Miguel Esteves, ZAP //

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