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A covid deixou as crianças mais inteligentes

A vida é feita de desafios e, quanto mais cedo o ser humano é expostos a eles, mais preparado fica para os transpor – sobretudo, se houver acompanhamento parental, que é tão importante. Um novo estudo oferece uma nova visão sobre o impacto da pandemia no desenvolvimento infantil, sugerindo que as crianças podem ter beneficiado cognitivamente, durante esse período tão desafiador.

Nem tudo o que a pandemia da covid despoletou é mau: a eficácia do teletrabalho é um exemplo disso… e – de forma mais surpreendente – o desenvolvimento cognitivo das crianças é outro.

Um novo estudo, publicado recentemente na JAMA Network Open, revelou que, sob um ponto de vista cognitivo, a pandemia teve impacto positivo nas crianças.

A investigação incidiu em 1.400 crianças no Canadá com menos de cinco anos, entre março de 2020 e junho de 2022.

A equipa de investigação constatou que os resultados de uma série de testes cognitivos feitos durante a pandemia foram melhores do que outros feitos no pré-pandemia.

De um lado, 700 crianças com cerca de 4 anos e meio – que fizeram testes, complementados por questionários preenchidos pelos pais – apresentaram melhores pontuações em vocabulário, memória visual e desempenho cognitivo geral do que aqueles que tinham sido avaliados, antes de março de 2020.

De outro lado, foram avaliadas 700 crianças de 2 anos. Neste segundo caso, as que foram avaliadas durante a pandemia pareceram ser melhores na resolução de problemas, mas mais propensas a ter dificuldades sociais.

Acompanhamento parental é crucial

“Ficámos um pouco surpreendidos pelo facto de, nalgumas áreas, as crianças se terem saído melhor durante a pandemia”, disse Katherine Finegold, da equipa de investigação, citada pela New Scientist.

A equipa de investigação considera que isso aconteceu porque, nesse período, os país acompanharam muito mais os filhos – o que teve repercussões positivas.

Há muitas evidências dos benefícios que o tempo passado com os pais tem para as crianças, explicou Katherine Finegold.

ZAP //

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