O grupo extremista Estado Islâmico confirmou esta terça-feira a morte do jihadista britânico conhecido como Jihadi John, revelando que a morte ocorreu durante um ataque com drones ao reduto da organização extremista em Raqqa, na Síria, em novembro passado.
Mohammed Emwazi, ou, como era mais conhecido, Jihadi John, foi identificado como o homem de cara tapada que surge nos vídeos do Estado Islâmico de decapitação de reféns ocidentais. Era considerado o carrasco do grupo jihadista.
Com menos de 30 anos, captou a atenção pelo seu forte sotaque britânico e porque colocava uma faca junto ao pescoço dos reféns, prestes a decapitá-los, antes de cortar as imagens.
Na edição número 13 da Dabiq, a revista digital do Estado Islâmico, o grupo terrorista aplaude o ataque terrorista de San Bernardino, na Califórnia, lança um apelo à morte aos shiitas, e apresenta um perfil de Jihadi John.
Na peça, a publicação revela que o jihadista morreu a 12 de novembro de 2015, “quando o carro em que seguia foi alvo de um ataque com drone na cidade de Raqqa, o que destruiu o automóvel e o matou instantaneamente”.
Na altura, os militares americanos anunciaram em comunicado ser “razoavelmente seguro” afirmar que Mohammed Emwazi teria sido morto no ataque.
“Mohammed Emwazi, cidadão britânico, participou nos vídeos que mostram as execuções dos jornalistas norte-americanos Steven Sotloff e James Foley, do trabalhador humanitário norte-americano Abdul-Rahman Kassig, dos trabalhadores humanitários britânicos David Haines e Alan Henning, do jornalista japonês Kenji Goto, e de uma série de outros reféns”, referiu o Pentágono.
Emwazi nasceu no Kuwait em 1988, e foi levado pela família para o Reino Unido quando tinha 6 anos. Em Londres, formou-se em engenharia informática.
ZAP / DW
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