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Alemanha indignada com “atestado de culpa” às mulheres atacadas no ano novo

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Raimond Spekking / Wikimedia

Henriette Reker, presidente da Câmara de Colónia, na Alemanha

Henriette Reker, presidente da Câmara de Colónia, na Alemanha

Na sequência dos ataques a cerca de uma centena de mulheres na passagem de ano em Colónia, na Alemanha, a indignação da população vira-se agora para a autarca da cidade, que recomendou uma série de cuidados às mulheres que estão a ser vistos como um atestado de culpa para as vítimas.

Depois de uma reunião extraordinária das autoridades de Colónia com as forças policiais, esta terça-feira, a autarca Henriette Reker recomendou um “código de conduta” para que situações como aquelas não se repitam.

Entre outras ideias, a autarca sugere que mantenham a distância de um braço em relação a estranhos, mantenham-se junto do seu grupo e, em caso de emergência, peçam a transeuntes que ajudem ou sejam testemunhas em caso de assédio ou agressão.

Contudo, muitos vêem as declarações da presidente de Colónia como um atirar de culpas às vítimas. Nas redes sociais, as declarações da autarca estão a ser criticadas em publicações acompanhadas da hashtag #einarmlaenge – “à distância de um braço”.

Perto de uma centena de mulheres apresentaram queixa à polícia, indicando terem sido alvo de roubos e apalpões por grupos de homens jovens, frequentemente embriagados e que pareciam atuar de forma organizada.

Várias testemunhas relataram que grupos de 20 a 30 jovens adultos “que pareciam ser de origem árabe” cercaram e agrediram as vítimas.

O ministro da Justiça alemão, Heiko Mass, pediu esta terça-feira uma investigação minuciosa sobre as agressões, que teriam sido cometidas por um grupo de foliões, durante as celebrações da passagem de ano na principal estação ferroviária de Colónia. Entre as várias agressões, há o relato de pelo menos um caso de violação.

A alegada inação da polícia tem sido muito criticada, uma vez que a praça onde ocorreram os ataques tinha sido evacuada horas antes do ataque devido ao perigo do fogo de artifício.

Esta terça à noite, cerca de 150 pessoas manifestaram-se em frente à catedral de Colónia em protesto contra a violência sobre as mulheres.

Ao fim da manhã de hoje o ministro do interior do estado da Renânia do Norte Vestefália, Ralf Jäger, anunciou que três suspeitos foram identificados.

ZAP / Agência Brasil

6 Comments

  1. Vamos continuar a defende-los, pois coitadinhos, as nossas Mulheres, Filhas esqueceram-se de assumir que agora tem de esquecer a cultura e tradição com que foram criadas e começarem a usar “BURKAS”….
    Haja quem os defenda pois a culpa é das nossa mulheres e da nossa cultura…..

  2. Esta senhora devia ter vergonha na cara! Se fosse o Trump a dizer isto, a comunicação social e as redes sociais viravam-se contra ele. Mas como não é, tentam que a noticia passe despercebida! Era o que faltava, os Europeus mudarem a sua cultura, a sua forma de estar nos seus países, por causa de muçulmanos intolerantes que os politicos traidores teimam em acolher com o dinheiro dos contribuintes!!!

  3. O muçulmano quando vê uma gaija é pior que o Tóne das anedotas do Fernando Rocha. É pior que um animal raivoso. Raus (rua) com esse lixo.

  4. Vamos ter a Europa de que os senhores políticos tanto se têm empenhado para conseguir, depois quando acontece algo de mais grave vêm com palavrinhas de “indignados” tentando fazer de conta que a culpa veio do além.

  5. Não foi esta senhora que foi esfaqueada em outubro por um individuo que é contra a politica de acolhimento dos refugiados?
    Parece que o paraiso do isis é a alemanha

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