A misteriosa empresa apresentou no CES 2016 o seu primeiro carro autónomo, continuando ainda sem dar muito mais detalhes sobre quais serão os seus próximos passos.
Com quase dois anos de existência, mas sempre envolta em mistério e sem dar quase nenhum detalhe sobre o negócio, a startup norte-americana Faraday Future subiu esta segunda-feira ao palco do CES, em Las Vegas.
Depois de muito segredo, a empresa abriu finalmente o jogo e mostrou o conceito do seu primeiro carro futurista, de seu nome FFZER01.
Em teoria, o carro tem uma potência de mil cavalos, atinge velocidades de 0 a 100 km por hora, em menos de três segundos, e ultrapassa a barreira de 320 km por hora de velocidade.
São números impressionantes mas que, por enquanto, ficam no papel, já que o modelo ainda não é funcional.
Além disso, a empresa mostrou ainda outras ideias que tem para o veículo, a começar pelo cockpit que é inteiramente climatizado, o assento ser capaz de “memorizar” a forma de sentar do condutor, o volante possuir um smartphone embutido e ainda o facto de o carro projetar imagens em realidade aumentada no para-brisas para auxiliar a direção.
Quanto ao formato do veículo, a ideia de que o carro pode ser desenhado por alienígenas não é acidental: o design é chamado de “UFO Line” e deverá ser uma assinatura da Faraday Future em todos os seus veículos.
Mesmo depois da apresentação, ainda há mais perguntas do que respostas sobre a empresa mas, pelo menos, o caminho que a FF pretende seguir já foi revelada e isso passa por um modelo de negócio disruptivo.
Segundo Nick Sampson, o diretor de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, a ideia é mudar, sobretudo, a relação que temos com os carros mas, para isso, é preciso alterar primeiro o setor.
Uma das maiores suspeitas perante esta empresa era a de que esta não vai vender diretamente aos consumidores, mas funcionando antes como um sistema de assinatura e uso sob demanda.
A teoria ainda não foi confirmada mas o executivo indicou que a empresa vai, além de fabricar e vender veículos, explorar outros modelos de negócio como o “conteúdo dentro dos veículos” e a “condução autónoma”.
Continua sem se perceber muito bem o que cada um destes modelos significa, porém, um dos principais anúncios da noite – a parceria com a empresa chinesa LeTV – já dá algumas pistas de que o foco da empresa passa pela produção de conteúdo para ser consumido dentro destes veículos autónomos.
ZAP / Canal Tech
Modernices da treta,
para parolo rico comprar
e parolo pobre sonhar…
Eu queria era os ver a andar nas nossas estradas alcatroadas cheias de buracos e nas de paralelos àquela velocidade, por isso nem sonhar de pobre nem de rico, da maneira como isto vai, mais vale um bom jipe na mão do que um bólide na sucata, cumprimentos.
É a evolução das “coisas” e o “emburrecimento” das pessoas.