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Projecto de realidade virtual permite o regresso a casa de um norte-coreano

Mãe, sou eu. Gu-Hyeon voltou a casa!

 O norte-coreano Kim Gu-Hyeon viu a sua aldeia natal pela última vez em 1947, altura em que ficou do lado sul do paralelo 38 e nunca mais o cruzou. Até chegar a realidade virtual.

Em 2020, a realidade virtual poderá valer 70 mil milhões de dólares. É a próxima grande etapa do entretenimento. Com uma aplicação óbvia no universo dos jogos de computador, o objetivo é que ela vá para além disso e se torne numa contadora de histórias como o cinema ou a televisão.

Claro que ainda falta descobrir a forma de contar histórias usando este meio que regressou em força, anos após as primeiras experiências nos anos 90. E há muita gente a trabalhar para que o VR não desapareça novamente de cena.

Para isso acontecer é preciso ir para além dos efeitos engraçados e começar a contar histórias que saibam aproveitar o universo imersivo em que o VR nos coloca.

As aplicações podem ser inúmeras, desde o jornalismo à ficção, até ao documentário e aos jogos, como já foi dito.

Na Coreia do Sul, foi feita uma experiência que demonstra o poder da realidade virtual. Um coreano de 88 anos, Kim Gu-Hyeon, viu a sua aldeia natal pela última vez em 1947.

Quando a Guerra da Coreia terminou, Kim ficou do lado sul do Paralelo 38 e nunca mais pode voltar ao Norte. Este ano ele conseguiu regressar virtualmente à sua aldeia.

O resultado foi uma volta de carro pela sua antiga aldeia, que lhe fez reavivar as memórias.

A realidade virtual tem o potencial de se tornar num mercado com o valor de 70 mil milhões de dólares, sendo essa a razão pela qual que empresas como o Facebook, Google e Microsoft, estão a desenvolver projectos de VR e a adquirir empresas com tecnologias e conteúdos que pareçam prometedores.

A tecnologia é importante, mas convém não esquecer que o que vai decidir o sucesso, ou não, da realidade virtual são os conteúdos.

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