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“Uma loucura”. Trump diz que refugiados vão provocar motins na Alemanha

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Gage Skidmore /Flickr

O milionário americano Donald Trump

O milionário americano Donald Trump

O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América Donald Trump classificou de louca a posição da chanceler alemã Angela Merkel, de acolher refugiados e disse que essa política apenas irá provocar motins no país.

O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América Donald Trump classificou de louca a posição da chanceler alemã Angela Merkel, de acolher refugiados e disse que essa política apenas irá provocar motins no país.

Na opinião de Trump, cuja popularidade subiu em alguns setores por causa dos seus comentários anti-imigração, a Europa “vai ter de lidar” com a crise migratória.

Vai haver motins na Alemanha“, avisou Trump.

Estima-se que a Alemanha venha a receber entre 800 mil e um milhão de refugiados, ainda neste ano, e a chanceler alemã insistiu que o seu país tem capacidade para lidar com esse número de pessoas.

Por seu lado, o pré-candidato republicano reiterou que os Estados Unidos da América não devem acolher refugiados, repetindo que acredita que os migrantes aparentam ser sobretudo “homens fortes”, semelhantes a soldados que lutam pela causa ‘jihadista’.

Sublinhando que será um grande problema se as pessoas que a Europa está a receber se revelarem combatentes de grupos islâmicos, Trump defendeu a criação de uma zona segura na região noroeste da Síria, onde os refugiados pudessem proteger-se da guerra que assola o país.

A ideia já foi apoiada pela Turquia, país que atualmente tem mais de 1,8 milhões de refugiados sírios no seu território, e tem sido discutida no seio do Departamento de Estado norte-americano, mas Washington ainda não tomou nenhuma posição pública.

Na versão de Trump dessa zona segura, os diferentes países do Golfo deveriam unir esforços para “retirar uma grande parcela de terra à Síria e criarem uma zona segura para as pessoas”.

Para o candidato às primárias republicanas, isso faria com que, posteriormente, os refugiados regressassem ao seu país de origem.

/Lusa

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