Um grupo de defesa dos direitos dos trabalhadores marcou o lançamento do novo iPhone com um relatório em que acusa um dos fornecedores chineses da Apple de explorar os trabalhadores das fábricas.
A organização Students and Scholars Against Corporate Misbehaviour (SACOM), sediada em Hong Kong, afirma que a Lens Technology, que fabrica os ecrãs táteis, recorreu a horas extraordinárias forçadas, à retenção de salários e arriscou a saúde dos trabalhadores, após uma investigação de vários meses a três das suas fábricas.
A fundadora da empresa, Zhou Qunfei, tornou-se a mulher mais rica da China depois de a Lens Technology ter entrado na bolsa de Shenzhen, em março.
No dia em que o iPhone 6s foi colocado à venda, incluindo em Hong Kong, no Japão e na China continental, a SACOM instou a Apple a “adotar medidas imediatas para acabar com a exploração na sua cadeia de fornecimento”.
“Instamos a Apple Inc. a cumprir a sua responsabilidade empresarial […] e a proporcionar aos funcionários um local de trabalho com dignidade e respeito”, indica a organização num comunicado.
O grupo garante que há funcionários da empresa que trabalham há um mês sem um único dia de folga, que os salários foram retidos durante semanas e que a empresa não paga segurança social.
“Pó, ruído, água poluída e substâncias químicas são problemas comuns na fábrica”, indica o relatório.
A SACOM enviou trabalhadores disfarçados para as fábricas, além de entrevistar funcionários no exterior.
/Lusa
Quem diria…
que pena os Estados Unidos não autuar com uma coima semelhante á coima da VW. Os direitos humanos estão em causa.
O dinheiro fala SEMPRE!… mais alto…
Mas será que existe povo mais hipocrita que o Americano. (EUA) ?
Pelo dinheiro vendem os próprios pais.