Um jovem norte-americano ficou em coma induzido, depois de um cigarro electrónico lhe ter explodido na cara. É um dos mais graves acidentes a envolverem estes aparelhos que ajudam a deixar o vício do tabaco.
James Lauria, de 23 anos, estava a fazer uma pausa no trabalho quando sofreu este grave incidente, que lhe causou queimaduras graves de primeiro grau no peito e na mão, fracturas no pescoço e num dedo e ainda um buraco no céu-da-boca.
O jovem ficou também com a córnea queimada e os dentes danificados, tendo ficado internado durante mais de uma semana, em coma induzido, nos Cuidados Intensivos da unidade de queimados do hospital da Universidade do Alabama.
O caso aconteceu já há um mês e meio, a 29 de Julho passado, em Atlanta, nos EUA, mas só agora é divulgado.
James Lauria está em casa dos pais a recuperar, mas, várias semanas após o incidente, ainda não consegue ingerir alimentos sólidos e apresenta dificuldades de expressão, além de estar obrigado a usar um colar cervical.
Vai também precisar de usar uma prótese no céu da boca.
“Estou feliz por estar vivo. Sei quão sortudo sou”, conta o jovem ao canal de televisão Fox 5 Atlanta.
As autoridades norte-americanas estão já a investigar a este que é mais um caso de um cigarro electrónico que explode.
Texano pede indemnização de 1 milhão
Nos últimos anos, têm-se verificado várias situações similares, embora esta seja a que apresenta contornos mais graves, envolvendo lesões maiores.
Em Março deste ano, um homem do Texas anunciou que ia processar a loja onde tinha comprado baterias para cigarros electrónicos, depois de estas terem explodido no seu bolso, causando-lhe ferimentos nas coxas e no escroto.
David Powell, de Arlington, solicita uma indemnização de 1 milhão de dólares com base nas queimaduras de primeiro e segundo graus que sofreu.
Neste caso está em causa uma marca de cigarros electrónicos norte-americana que utiliza baterias feitas na China.
A culpa é das baterias
E são precisamente as baterias de iões de lítio destes sistemas electrónicos de libertação de nicotina as prováveis causadoras destes acidentes.
“A forma e a construção dos cigarros electrónicos podem torná-los mais passíveis, do que outros produtos com baterias de iões de lítio, de se tornarem “foguetes em chamas”, quando uma bateria falha”, explica o Departamento de Segurança Interna dos EUA num folheto informativo.
Há telemóveis, por exemplo, que usam o mesmo tipo de baterias e também já foram relatados casos de explosões envolvendo estes objectos.
O sobreaquecimento, nomeadamente aquando do carregamento das baterias, será o principal factor a despoletar estas explosões.
Assim, fica a recomendação aos fumadores de cigarros electrónicos para que sigam sempre as indicações dos fabricantes para evitarem males maiores.
O consumo de cigarros electrónicos está a crescer em vários países, nomeadamente nos EUA, mas o mesmo não se verifica em Portugal.
Segundo a Associação Portuguesa de Cigarros Electrónicos, citada pelo Público, das mais de 400 lojas destes produtos que havia em 2014, persistem apenas 30.
“As lojas de cigarros electrónicos praticamente morreram”, diz ao jornal o presidente desta associação, Tiago Machado.
SV, ZAP
Boa tarde em 1 lugar e lamentável do que aconteceu a este jovem, mas agora pergunto que equipamento ele estava a usar, 2 lugar para haver uma explosão foi derivado a um curto-circuito de um setup mecânico ou voltagem variável, e tudo muito bonito falar mal mas falta muita coisa aqui falta pormenores que e necessário saber o porquê que isto aconteceu, se foi erro deste jovem ou do equipamento.
Lamento sempre situações destas, claro. Também lamento o cabeçalho consumodrogassegurançatabagismo, já que o caso presente apenas tem que ver com segurança, vá lá… No entanto, a notícia está redigida de um modo sensacionalista, imprecisa (no texto e nas imagens) e extremamente tendenciosa e abre caminho apenas para os meios tradicionais de entrega de nicotina, perniciosos, vulgo o tabaco. A notícia serve as tabaqueiras. Enfim, por mais que lamente este tipo de ocorrências, seja com telemóveis, com computadores, com vaporizadores (“cigarros eletrónicos” para quem acha que são cigarros), lamento mais o tipo de notícia e saliento que uma situação destas só acontece por uso muito incorreto de determinado tipo de materiais eletrónicos por parte de quem não tem a mínima ideia do que anda a fazer. “Cigarros eletrónicos não aumentam abandono do tabaco” – pode ler-se noutro título, logo abaixo desta fraca notícia. Bom, há quase cinco anos que não toco num só cigarro nem tenho tentação de o fazer, com claros benefícios para a minha saúde e para quem me rodeia. Lamentável é que se dediquem a transmitir balelas mal contadas, com claro prejuízo da saúde pública…
Esta lamentável situação aconteceu ao utilizar aparelhos incompatíveis que provocaram um curto circuito. Esteve jovem utilizou um tubo mecânico com um dispositivo que não foi construído para ser utilizado em tubos mecânicos híbridos. E como ligar um aparelho com um transformador errado. Todos devem informar-se sobre segurança de baterias, e funcionamento destes equipamentos.