Os protestos realizados este domingo contra o Governo de Dilma Rousseff verificaram-se em cidades de todos os 25 Estados brasileiros, incluindo Brasília , São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador e Recife.
A maior concentração ocorreu na cidade de São Paulo, a partir das 14:00 (18:00 em Lisboa). Segundo a Polícia Militar, 350 mil pessoas participaram no protesto, enquanto o instituto Datafolha calculou que 135 mil pessoas estiveram na avenida Paulista.
Curitiba, no Estado do Paraná, e Manaus, no Amazonas, também receberam protestos durante a tarde, todos pacíficos e sem registo de incidentes de violência.
Já em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as manifestações foram de manhã.
Esta foi a terceira vez este ano que manifestantes saíram às ruas no país contra a corrupção e o Governo do Partido dos Trabalhadores, PT, de centro-esquerda).
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, reuniu-se ainda este domingo com quatro ministros do seu Governo para avaliar as manifestações.
Um dos convocados para o encontro, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que os protestos decorreram dentro da “normalidade democrática”, numa nota de apenas uma linha divulgada hoje e citada pela imprensa local.
O líder do partido no Senado, Delcídio Amaral, afirmou que os protestos de hoje foram menores do que os anteriores, mas “expressivos”, em entrevista à Folha de São Paulo.
Os principais movimentos líderes da manifestação foram o “Vem Prá Rua”, “Movimento Brasil Livre” e “Revoltados Online”.
Estes movimentos, todos de oposição ao atual Governo do país, defendem a impugnação do mandato de Rousseff.
Também grupos que defendem a intervenção militar no país, apesar de minoritários, participaram nas manifestações, como a União Nacionalista Democrática, UND.
/Lusa
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