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A taxa de inflação homóloga na zona euro estabeleceu-se em junho nos 0,2% e na União Europeia (UE) fixou-se nos 0,1%, com Portugal a registar a quarta mais alta (0,8%), segundo o Eurostat.
Na zona euro, a taxa de inflação de 0,2% compara com uma taxa de 0,5% registada no mesmo mês de 2014 e uma taxa de 0,3% verificada em maio.
Já no conjunto dos 28 Estados-membros, os 0,1% que o gabinete oficial de estatísticas da UE estabeleceu para junho são um recuo face aos 0,3% de maio e aos 0,7% de junho de 2014.
Em junho, observaram-se taxas de inflação negativas em oito Estados-membros e as mais baixas registaram-se em Chipre (-2,1%), na Grécia (-1,1%), na Roménia e na Eslovénia (-0,9% cada).
As taxas de inflação mais altas foram as de Malta (1,1%), Áustria (1,0%), Bélgica e República Checa (0,9% cada) e Portugal (0,8%).
Face a maio, a inflação homóloga recuou em 13 Estados-membros, estabilizou em sete e aumentou noutros oito.
Portugal foi um dos Estados-membros que conheceu um recuo na inflação na comparação em cadeia (de 1,0% em maio para 0,8% em junho) e um aumento face a junho de 2014, quando se fixou nos -0,2%.
A baixa inflação tem impactos significativos na evolução da economia. Preocupado com isso, o Banco Central Europeu (BCE) tem em marcha um programa de compra de ativos em larga escala para combater a deflação e estimular a economia.
O BCE tem como mandato uma taxa de inflação da zona euro inferior, mas próxima, dos 2%.
/Lusa
