A administração da TAP e os pilotos estiveram à beira de um acordo, para evitar a greve de dez dias que terminou este domingo, mas, à última da hora, o Sindicato rejeitou as propostas que incluíam um incremento salarial por via do aumento das ajudas de custo e das horas extraordinárias.
O Dinheiro Vivo apurou que a TAP ofereceu aos pilotos o aumento das ajudas de custo, mais horas extraordinárias, a suspensão dos processos disciplinares vigentes e “um prémio de 1,5% ao ano, durante cinco anos, a partir de 2026″.
Estas medidas, apresentadas pela administração da TAP aos pilotos, terão sido negociadas na véspera do início da greve e as partes terão estado perto de um acordo, mas este terá sido rejeitado “à última da hora” pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), salienta o Dinheiro Vivo.
“Este acordo chegou, inicialmente, a ser aceite pela direcção sindical mas viria a ser rejeitado poucas horas depois na conferência de imprensa na qual foi a anunciada a maior paralisação de sempre da transportadora aérea“, sublinha a mesma fonte.
Na versão do SPAC, esta é, contudo, “uma história mal contada”, conforme evidenciou fonte da estrutura contactada pelo Dinheiro Vivo.
“Não houve qualquer reunião formal nem um pré-acordo, apenas uma conversa em que foram trocadas ideias”, frisa a mesma fonte, notando que “as propostas da TAP não traziam nada de novo, eram mais do mesmo, insignificantes, irrelevantes” e que “não são credíveis nem são para negociar”.
“A TAP e o governo nunca quiseram resolver nada com os sindicatos”, acrescentou a fonte ao Dinheiro Vivo.
Entretanto, em comunicado enviado às redacções depois do término da greve de dez dias que terá causado prejuízos da ordem dos 30 milhões de euros à TAP, o SPAC voltou a criticar o processo de privatização, admitindo que um eventual novo recurso à greve está “sempre em aberto e é uma prerrogativa dos sindicatos”.
A TAP sustentou, por seu lado, noutra nota à comunicação social onde evidencia o regresso à “operação normal”, que esta “foi uma greve sem vencedores“, já que “a empresa tem agora maiores dificuldades para enfrentar um mercado cada vez mais agressivo”.
ZAP
Estes senhores, grande parte formados pela força aérea (contribuintes), conseguiram dar a machadada final na TAP, para mim já morreu.
Pois se morreu, é um alivio para os contribuintes que ao longo destes últimos 40 anos estiveram a sustentar uma empresa que servia de abrigo e recompensa aos boys bem comportados dos partidos politicos. nós precisamos de ter um bom aeroporto, porque quem preste o serviço sem complicações a bons preços, é o que mais abunda.
A fortuna que se tem perdido com esta e outras situações teria vendido a TAP apostado num bom aeroporto com excelentes condições porque companhias
aéreas com excelentes preços é o que há de mais e aliviava-se a carga fiscal ao Zé Povinho que é sempre o mesmo a pagar, a treta de património Nacional é só para engordar pançudos.