Ossanda resolveria o problema da imigração num dia. Amaral Dias questiona os 11 motoristas de Montenegro

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Nova Direita, liderada por uma imigrante, volta a focar-se na imigração. ADN acha que a Assembleia da República é local de crime.

A presidente da Nova Direita quer que o partido preencha o espaço que foi do CDS e defende uma imigração controlada e com regras, devendo Portugal dar preferência aos cidadãos dos países africanos de língua portuguesa pela “proximidade cultural”.

Em entrevista à agência Lusa, Ossanda Líber afirmou que a Nova Direita (ND) situa-se entre o PSD e o Chega, pretendendo que o partido preencha “o espaço que outrora foi do CDS”.

“Neste momento, temos a coragem que falta ao PSD de assumir valores cristãos, da família, do patriotismo. Mas, por outro lado, temos as ideias e a forma de estar na política que falta ao Chega. Portanto, estamos situados ideologicamente e até do ponto de vista da forma de fazer política entre ambos”, precisou a líder da Nova Direita, partido que pela sua vez se candidata às eleições legislativas.

Ossanda Líber considerou que a imigração “está neste momento totalmente descontrolada”, mas é “o problema mais fácil de resolver”, sustentando que se solucionaria “num dia” com a introdução de regras.

O que diz o Chega é que vai todo o mundo embora. Isto não é solução, isto não é realista. O país precisa dessa mão-de-obra, mas precisa de impor regras e depois fazê-las cumprir“, disse, sublinhando que é necessário saber quem chega, quem são os imigrantes e do que Portugal precisa.

Segundo a líder da Nova Direita, tem de haver critérios de “pertinência económica” e os imigrantes têm de ter “condições de sustentabilidade” para morar em Portugal ao longo do primeiro ano, que é sempre o mais difícil.

A presidente da ND avançou que, depois da “pertinência económica e as condições de sustentação em Portugal, outro ponto que deve ser tido em conta é “a proximidade cultural”.

“Digo isso com conhecimento de causa, porque venho de Angola. Eu nasci em Angola. E, para mim, foi muito mais fácil a integração pelo facto de eu ser cristã, como são os portugueses, ou a maior parte deles, pelo facto de eu falar a língua portuguesa, que é a língua em Portugal, pelo facto de haver já uma proximidade histórica que nos aproxima do ponto de vista de afeto, que também é muito importante na integração. Para mim, chegar cá foi quase como estar em casa e isso facilitou tudo”, disse.

Ossanda considerou que todo “o processo de integração foi mais facilitado pelo facto de haver a proximidade”, devendo por isso Portugal dar preferências aos cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PAOLP).

Questionada em relação aos brasileiros, uma vez que também falam português, referiu: “Pela dimensão que têm e pela distância geográfica devem ter uma abordagem muito particular. Os brasileiros são muitos. Portanto, eu penso que aquilo que se tem que fazer com os brasileiros é perceber quantos é que podem entrar em Portugal sem que isto cause um impacto maior”.

A presidente da ND defendeu também a existência de quotas, salientando que em relação aos brasileiros “esses cálculos têm que ser feitos”, uma vez que se pode chegar depois “a um desconforto” em que “há um desequilíbrio muito grande” entre quem está em Portugal e quem chega.

ADN e Volt

Nesta segunda-feira, o ADN: Alternativa Democrática Nacional foi para a porta da Assembleia da República que, considera o partido, é um “local de crime”.

Joana Amaral Dias quer vedar o acesso ao local, alegando que há um “saco azul” de 13 mil milhões de euros no Orçamento do Estado.

E questiona o número de motoristas de Luís Montenegro: “Nenhum português pode compreender ou aceitar é que um gabinete do primeiro-ministro tenha 11 motoristas! 11 motoristas! E que, ainda por cima, faça uso desses meios públicos para fins privados de campanha eleitoral. Que vergonha!”.

O Volt Portugal defende os imigrantes, “pessoasessenciais na nossa economia”, disse Duarte Costa, também na RTP.

“Temos um dever com ela de inclusão e de tratá-las com dignidade”, continuou Duarte, que lamentou o facto de os Governos portugueses não implementarem recomendações de organizações económicas internacionais.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Eu prefiro mais a vertente de atrair trabalhadores qualificados…. e não a vertente de pessoas para controlar a oferta de trabalho e mão de obra para manipular ordenados baixos. Principalmente se forem de uma religião que tem a doutrina de superioridade e se julga dona de mundo

  2. Conclusão a dr.ª Ossanda dos Santos porta-voz do partido liberal/maçónico Nova Direita não pretende resolver o problema dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal sem qualquer critério ou justificação desde 2012, e que passa por anular (salvo excepções) a nacionalidade Portuguesa que lhes foi atribuída e proceder ao respectivo repatriamento para os seus Países.
    O restante são as mentiras do costume.

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