Tiago Petinga / Lusa

O primeiro-ministro, Luis Montenegro
A Spinumviva esclareceu, em comunicado, que as empresas incluídas na declaração de rendimentos de Luís Montenegro na terça-feira foram apenas “clientes pontuais” entre 2021 e 2023, antes da entrada em funções do atual Governo.
Esta terça-feira, Luís Montenegro entregou uma nova declaração de interesses no Portal da Transparência.
O semanário Expresso indicou as sete novas empresas que surgem pela primeira vez no documento e a quem Montenegro terá prestado serviços. São elas: ITAU, Sogenave, Portugalenses Transportes, Beetsteel, INETUM Portugal e Grupel SA.
Esta quinta-feira, o Correio da Manhã e a CNN Portugal avançaram que duas destas empresas (que já tinham relações com o Estado) conseguiram contratos de milhões de euros já durante o Governo liderado por Luís Montenegro.
De acordo com a CNN a ITAU e a INETUM aumentaram significativamente os contratos com o Estado no último ano, e faturaram mais de 90 milhões de euros em contratos desta natureza.
No entanto, num comunicado emitido na tarde desta sexta-feira, destinado a “evitar especulações absurdas e infundadas”, assinado por Hugo Montenegro (filho de Luís Montenegro), a Spinumviva refere que os serviços prestados a novas empresas foram feitos antes do atual Governo tomar posse.
“Clientes pontuais”
A empresa familiar do primeiro-ministro indicou que em 2021 foram seus clientes a Portugalenses e Beetsteel (consultoria na área da gestão estratégica e empresarial) e INETUM (na área da adaptação ao RGPD) – “todos com valores reduzidos de serviços e respetivo valor”.
Em 2022, a “Itau e Sogenave, com serviços na área do RGPD, de valor reduzido” e, em 2022 e 2023, a “Grupel, com trabalhos iniciados num ano e concluídos no outro”, também de “valor reduzido na área do RGPD”, refere.
Quanto ao Grupo Rodrigues, o comunicado adianta que “já foi dado conhecimento público pelo próprio” e que “os serviços foram prestados em 2021 e 2022”.
A Spinumviva indica que “a duração dos serviços variou entre seis e dezoito meses e em nenhum destes casos os valores dos serviços prestados excedeu um montante mensal superior a 1.500 euros”.
“Nenhumas dessas empresas é cliente da Spinumviva desde as datas indicadas”, afirma a empresa, reiterando a informação já publicitada de que “desde 2023 os clientes permanentes na área da proteção de dados representam mais de 99% da faturação” da empresa.
Com o comunicado, a empresa que foi criada por Luís Montenegro, mas entretanto passada aos seus dois filhos pretende evitar especulações, depois da polémica criada com o aditamento à declaração de rendimentos entregue na Entidade da Transparência na terça-feira.
ZAP // Lusa
Nunca mais acaba este filme?
Essa tal de “esclarecimentos”, ou seja desculpas, é dirigida à populaça Laranja, a agitração da Massas, talvez venham para a Rua fazer uma Manif contra a C.S: e contra todos os que ainda tem a cabeça no sitio.
O PSD , viu-se com o MA da Madeira, é isto “Julgamentos Populares” a sacudirem a agua do capote e a se fazerem de Inocentes, vitimas do “Sistema” .
Gente esperta, especialista em darem a voltar ao problema, arrajam sempre um maneira de sairem por cima, embra estejam enterrados em lama até à ponta do cabelos.
Já não se pode ouvir o rasrio dessa gente.
Os outros é que são culpados e umas má linguas.