Miguel A. Lopes / Lusa

Duas empresas reveladas esta quarta feira como sendo clientes de Luís Montenegro aumentaram significativamente os contratos com o Estado desde que o primeiro-ministro tomou posse. Candidato desculpa-se, Hugo Soares já aponta o dedo ao PS e fala em “crime”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, recusou esta quinta feira qualquer interferência na celebração de contratos entre o Estado e empresas que trabalharam com a Spinumviva, assinalando que contratos dessa natureza “nunca dependeram” de si.
“Absolutamente, não admito a ninguém sequer essa insinuação”, respondeu o chefe de Governo quando questionado se teve alguma interferência na realização de contratos entre o Estado e empresas com as quais a Spinumviva (empresa fundada por Luís Montenegro e que passou recentemente para os seus filhos) trabalhou.
Na quarta-feira, soube-se a algumas horas do debate entre Montenegro e Pedro Nuno Santos que o primeiro-ministro entregou uma nova declaração à Entidade para a Transparência, referindo mais empresas com as quais a Spinumviva trabalhou e fê-lo na véspera do frente a frente com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
Hoje, o Correio da Manhã e a CNN Portugal referem que duas destas empresas, que já tinham relações com o Estado, conseguiram contratos de milhões de euros já durante o Governo liderado por Luís Montenegro.
De acordo com a CNN as empresas ITAU e INETUM aumentaram significativamente os contratos com o Estado no último ano, e faturaram mais de 90 milhões de euros em contratos desta natureza.
Só a ITAU conseguiu desde abril passado um total de 24 contratos com entidades que dependem totalmente do Estado.
“Não faço a menor ideia, esses serviços quando foram prestados pela Spinumviva foram serviços muito limitados, foram dois ou três milhares de euros. Os contratos que essas empresas têm com o Estado não dependem de mim, nunca dependeram de mim”, salientou no entanto Montenegro.
O primeiro-ministro indicou que foi a Entidade para a Transparência “que solicitou” essa nova informação e disse que cumpriu essa solicitação, apesar de achar que “não tinha de entregar aqueles elementos”.
Sobre o ‘timing’, disse não estranhar, e afirmou que o prazo “era aquele dia mesmo”, na véspera do debate entre os líderes da AD e do PS, e não foi fixado por si.
“Eu não estranho nada, eu cumpro as minhas obrigações, eu até não concordo que a lei obrigue à disponibilização daqueles elementos nas condições em que foram pedidos, mas não vou entrar agora nessa discussão. Independentemente de discordar, eu cumpri, e há uma coisa que quero aqui afirmar solenemente, a informação que foi publicitada, não tem a mínima intervenção da minha parte, por mim não era pública sequer”, indicou Luís Montenegro.
AD ataca PS: “aconteceu um crime”
E é por isso que Hugo Soares, líder da bancada da AD, já se pronunciou sobre o tema: exige saber quem divulgou a declaração, e aponta o dedo ao PS.
O deputado, em declarações ao Observador, pede à Entidade para a Transparência “que informe o Parlamento que logins acederam àquela declaração naquele dia nas horas que antecederam a entrada da declaração e a chegada de perguntas ao primeiro-ministro sobre esta matéria”.
É possível, garante, que estejamos “aqui perante perda de mandato por incumprimento da lei por parte de algum deputado”. Diz que “aconteceu um crime”.
Entretanto, a socialista Alexandra Leitão já respondeu às acusações: “Isso fica-lhe mal“, aponta. “Vamos com calma e não perder a cabeça”.
Pedro Nuno Santos também já reagiu à situação: “Luís Montenegro está, desde o início, a fugir aos esclarecimentos e cada informação que vai libertando é tirada a ferros e a conta-gotas. Escondeu várias contas do Tribunal Constitucional e fez o mesmo com clientes da sua empresa”, disse aos jornalistas nos Açores.
Carolina Bastos Pereira, ZAP // Lusa
Epá…párem lá com isto!!!
Toda a gente sabe ue político na política é para enriquecer: Se tem empresa, é para beneficiar sua empresa e enriquecer à custa do Estado; Se não tem empresa, vai enriquecer através de favores aos amigos, que depois os gratificam, como foi o caso do Socretino! Não era empresário mas através dos empresários amigos, favorecidos em chorudos contratos com o estado, lá ganhou o dele! O resultado é o mesmo!
Os portugueses não querem saber disso!
Os portugueses querem que os políticos fechem as portas aos migrantes, pois a barafunda em que se tornou este país, não vale a pena o beneficio da necessidade de mão-de-obra barata. Não é possível construir casas aos ritmo da entrada de migrantes e por isso, o problema da falta de habitação será cada vez maior! Deixem de ser cínicos! O páis é pequeno, não comporta a entrada de tanta gente do 3º mundo! Os empresários queixam-se de falta de mão de obra, que paguem melhor, que assim os portugueses já não emigram! Os empresários querem é gente barata e descartável, os migrantes! Fizeram mal acabar com as escolas comerciais Industriais, que os jovens aos 18 anos, já tinham qualificações técnicas que os empresários precisam…pintores, carpinteiros, mecânicos, eletricistas e como sã áreas de falta de mãodeobra, seriam bem pagos, estes jovens profissionais. Mas não, acabaram com as escolas industriais e agora querem ser todos “Drs”, impreparados para o mercado de trabalho, que precisa é de técnicos e não, Drs!