
Câmara Municipal de Carregal do Sal
A Câmara vendeu o terreno à Euroralex, empresa do ex-presidente, a um preço substancialmente mais barato do que pagou pelo lote apenas um ano antes. O ex-autarca contesta a anulação da venda e exige uma indemnização.
A Câmara Municipal de Carregal do Sal, no distrito de Viseu, aprovou, a um mês das eleições autárquicas de 2021, a venda de um lote industrial a uma empresa de confeções, a Euroralex, por um preço mais baixo do que o município tinha pago um ano antes.
O negócio está a levantar suspeitas de favorecimento porque o então presidente da Câmara, Rogério Abrantes (PS), era simultaneamente presidente do Conselho de Administração e detentor de 92% das ações da Eurolex.
A autarquia também comprou o terreno a 3,5 euros por metro quadrado, mas vendeu-o um ano depois a 2 euros por metro quadrado, avança o Público.
A Câmara assumiu também custos e procedimentos que eram responsabilidade da empresa. O terreno, que já tinha sido vendido em 2007 a uma empresa do grupo Global Wines, foi recomprado pela Câmara em 2020 por 36 659 euros, antes de ser novamente colocado à venda por um preço substancialmente mais baixo.
O atual presidente da Câmara, Paulo Catalino (PS), eleito em 2021, contestou a decisão e fez queixa ao Ministério Público, alegando que o negócio tinha sido motivado por “interesses privados”.
Em março de 2022, a Polícia Judiciária realizou buscas nos serviços municipais e na Euroralex, na decorrência de um inquérito aberto sobre o caso. Um mês depois, a Câmara anulou a deliberação de venda
A Euroralex, insatisfeita com a nulidade da venda, moveu uma ação judicial contra a Câmara, pedindo a concretização do negócio nos termos aprovados em 2021, e uma indemnização de 522 mil euros, alegando prejuízos relacionados com os investimentos planeados para o terreno.
A empresa justificou que o preço mais baixo era o valor habitual praticado pelo município e que a recusa da venda visava prejudicar os seus planos de expansão.
Além disso, o município argumenta que o negócio favorecia os interesses privados da Euroralex, com ligação direta ao antigo presidente, e que a venda do terreno não foi devidamente fundamentada. O caso continua a ser investigado e o ex-autarca, Rogério Abrantes, mantém-se em silêncio.
A Euroralex é uma das maiores empregadoras da região, com 230 trabalhadores e resultados financeiros positivos.
O negócio está a levantar suspeitas de favorecimento porque o então presidente socialista da Câmara, Rogério Abrantes , era simultaneamente presidente do Conselho de Administração e detentor de 92% das ações da Eurolex. A autarquia comprou o terreno a 3,5 euros por metro quadrado, mas vendeu-o um ano depois a 2 euros por metro quadrado, por pouco mais de metade do valor de custo. E fala-se do ladrão das malas do Chega. Aqui são milhares ou milhões roubados ao erário público. Viva o partido socialista!
O Imabilario, o olho do furacao dos Tutit-Fruit!
A Camara compra um Terreno para què, com que finalidade, qual a justificação?
Depois vende por metade do preço, a um Boy.
Nao teria que havido um concurso publico? Tanto na Compra como na Venda.
E , onde anda o MP?
Os tugas estão bem lçixados com a tropa que se apoderou do Poder.