Vereador no Montijo fez críticas públicas a Ana Paula Martins. Montenegro tentou um recuo, João Afonso recusou e demitiu-se.
João Afonso, vereador da Câmara Municipal do Montijo, não poupa críticas à ministra da Saúde.
Num comunicado enviado ao jornal O Setubalense, o presidente da concelhia do PSD no Montijo não hesitou, ao analisar a alegada ordem da ministra de encerrar a maternidade do Barreiro: “A sra. ministra da Saúde tem manifestado um desnorte que a todos nos deve preocupar”.
“A sra. ministra da Saúde deverá informar os portugueses se tem ou não capacidade e condições para o exercício do cargo e para executar as reformas estruturais que o SNS desesperadamente precisa”.
Luís Montenegro não gostou. Entendeu que aquele comunicado também era um ataque ao próprio primeiro-ministro; e queria que João Afonso recuasse, se retratasse em público.
Mas o vereador recusou. Entrou em rota de colisão com o presidente do PSD, segundo o mesmo jornal, demitiu-se da presidência da Comissão Política da Secção do Montijo e já não vai ser candidato à presidência da Câmara Municipal do Montijo nas eleições autárquicas, apesar de o seu nome já ter sido aprovado pelo partido./
Na revista Visão, João Afonso revela que ficará apenas como militante de base e que agora o PSD de Setúbal vai encontrar outro candidato para as autárquicas no Montijo.
O vereador conta que também o líder da distrital de Setúbal, Paulo Ribeiro, exigiu que João Afonso se retratasse. Mas, novamente, não aceitou: “O presidente da distrital disse que eu teria de me retratar. Eu achei que era um ultimato e que não me deveria retratar. Eu acho que tinha razão”.
Por isso, sai da corrida autárquica: “Os partidos estão habituados a que se dependam da política. Eu não cedo. Prefiro perder a Câmara a perder a cara. Sou eu que vivo no Montijo”.
Já foi sondado pelo Chega mas assegurou que não será candidato. Nem como independente.
Entretanto, no sábado, a Comissão Política Concelhia do Montijo do PSD demitiu-se em bloco, num gesto de solidariedade com João Afonso.
Em relação à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o vereador do PSD insiste: “A ministra é um cadáver político”.
Haja alguém com verticalidade o que faz falta também neste governo.
Verticais foram os 13 socialistas do governo de Costa que foram demitidos ou se demitiram: Até Sócrates foi muito vertical ao encher os bolsos com milhões.
Vá lá que de quando em vez aparecem umas vozes que não se calam, que não se vendem, o que este senhor do PSD afirmou categoricamente e para que não haja dúvidas é o que qualquer cidadãos normal e com 2 neurónios afirmaria, a ministra para além de ser um cadáver político, já que em tudo o que toca estraga e destrói, apresenta-se também como uma vendedora de cargos (tachos) políticos, nesse concreto tem-se saído bem já que distribui uma infinidade de tachos por todo o país.
Se Montenegro não gostou e retaliou também não é novidade, aliás Montenegro e ainda ministra da saúde devem ter algum acordo de não agressão, porque tudo o que esta ministra fez até à data no mínimo já lhe deveria dar direito a uns patins para o desemprego.
A azia xuxa ainda continua. É já foi quase há ano! Os sais de frutos continuam esgotados?
Paulo, cada lado político tem o seu tempo, a sua vez. Agora, está a Direita no poder (ainda bem). O resto, logo se verá. Acho graça a algumas notícias, que procuram, quase todas, denegrir a imagem social e política da direita. Não vi tanto alarido quando o Partido Socialista (des)governava Portugal, mas enfim, você já percebeu aonde quero chegar.
Um abraço para si.
É só trauliteiros a comentar. Mas alguma vez o SNS chegará a ser eficaz, rápido e seguro? Seja com o mais competente que houver, nunca isso será possível derivado da sua enorme estrutura. É lógico que rebenta e rebentará por todo o lado. Só redimensionado e reduzido, passando certas intervenções para postos médicos (públicos e privados) que devem ser acrescidos de médicos e maquinaria de saúde, para exames e atuação rápida, sem quaisquer prazos de espera e encargos para o utente.