Estela Silva / Lusa
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Homem teve sintomas compatíveis com AVC, mas teve de esperar 20 minutos para que a ambulância o fosse buscar — a 20 metros do hospital.
Esta terça feira, um homem de meia idade estava à porta do Hospital do Espírito Santo, em Évora, quando teve o que se pensa ter sido um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Caiu na rua, a cerca de 20 metros da porta do serviço de urgência.
Eram 10h45 da manhã. De acordo com a SIC, foram as pessoas que por lá passavam que alertaram a unidade hospitalar. Mas esta negou socorro ao doente, dizendo que teria de haver uma chamada para o 112. Os transeuntes ligaram.
A ambulância chegou 20 minutos depois e levou o doente para a urgência, mesmo ao lado do local.
Ao Observador, a presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Urgência e Emergência, Adelina Pereira diz que o que está “protocolado” é que, fora da área hospitalar, o INEM tem sempre de ser chamado.
“Fora do perímetro hospitalar, não é o hospital que vai buscar as pessoas, é o INEM. Mesmo sendo à porta do hospital. Sempre foi assim”. Garantiu ainda que os hospitais não têm “meios próprios” para recolher a pessoa.
No entanto, para o presidente da Liga dos Bombeiros, António Nunes, neste caso “o protocolo foi cego em relação à realidade”.
Ao Público, diz que “o protocolo está de facto correto do ponto de vista teórico”, mas “também é verdade que, se alguém vai ao hospital dizer que mesmo em frente está uma pessoa deitada no chão, há o princípio geral do auxílio que deve ser feito”.
Diz que não é a primeira vez em que isto acontece: a Liga dos Bombeiros tem conhecimento de casos em que doentes se sentiram mal mesmo à porta do serviço de urgência, mas tiveram de chamar o 112. “Este é mais um caso de averiguação, mas que vem, mais uma vez, demonstrar que o Centro de Orientação de Doente Urgente funciona mal”, comenta.
Carlos Pinto de Sá, presidente da câmara de Évora eleito pela CDU, também já afirmou que pretende esclarecer a situação. “Irei pedir esclarecimentos ao hospital. Com as notícias que saíram, é necessário fazer o apuramento completo da situação”, disse.
É preciso obrigar os elementos do Serviço Nacional de Saúde e do Serviço de Saúde Militar desde o topo até à base da cadeia hierárquica (médicos, enfermeiros, auxiliares, socorristas, e outros) a declarar se pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas , Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de sair, a actividade sindical, associações, e os sindicatos proibidos, os despedimentos implementados, assim como a realização de testes psico-técnicos e provas por forma a averiguar se têm perfil para serem Funcionários do Estado e exercer as respectivas funções/especialidades.
«…Se em Portugal não reinasse a impunidade, a elasticidade mental e o profissionalismo dos burocratas aumentava rapidamente. Assim, no patamar a que chegámos, a estupidez e a irresponsabilidade têm caminho livre; basta agitar o protocolo, que cumpriram sem qualquer critério….» – Presidente Rui Rio (https://x.com/RuiRioPT/status/1891938352657481790?mx=2)
Mais tabaco.
Burocratas de merd@. É por estas e outras que este país regride.
Simplesmente absurdo, para não ser mais directo.
Ministra da saúde pode pedir demissão. Já ontem era tarde.
A malta quer é o fim do mês, o resto não importa. Enfermeiros e médicos vão para esta profissão a pensar num grande salário
Mais do mesmo neste pais, que tristeza, portugal sempre a caminhar no bom caminho
Não é o primeiro caso e nem será o ultimo ! ….. Deixem o Ministério da Saúde e os nossos Legisladores dormirem descansados . Fosse un “Deles” de certeza que não o deixavam no chão !.
Omissão de auxílio não é crime?