Tiago Petinga / LUSA
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Ana Paula Martins, ministra da Saúde
“O Governo não tem nenhum plano para o Amadora-Sintra para resolver este aspeto específico” da cirurgia do hospital, disse a ministra da Saúde.
A ministra da Saúde afirmou nesta quarta-feira que o Governo ainda não tem um plano para o Hospital Amadora-Sintra, reiterando que a situação do seu serviço de cirurgia é “muito difícil”, na sequência da saída de 13 cirurgiões.
“O Governo não tem nenhum plano para o Amadora-Sintra para resolver este aspeto específico” da cirurgia do hospital, referiu Ana Paula Martins, que foi ouvida na Comissão de Saúde sobre o acesso dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde.
Segundo referiu, em causa está a saída de 13 cirurgiões no final de 2024, o que fez com que o serviço ficasse numa situação “muito difícil” com nove especialistas.
“Nós já estamos a fazer o desvio do CODU [centro de orientação de doentes urgentes] para outros hospitais, porque não queremos sobrecarregar um serviço que já está sobrecarregado”, avançou Ana Paula Martins, ao reiterar que se trata de uma “situação muito preocupante”.
Aos deputados, a governante reconheceu que não consegue dizer para já como pretende ultrapassar a situação do Amadora-Sintra, mas salientou que o hospital mantém o seu conselho de administração, que se demitiu recentemente, e que vai “fazer a gestão que consegue” dessa matéria.
“Teremos de ter um plano que tem de passar por uma avaliação muito cuidada para responder à pergunta: porque é que 13 cirurgiões saem entre setembro, outubro, novembro e dezembro daquele serviço”, referiu a ministra, realçando que a administração se esforçou para encontrar especialistas, mas “ninguém quer ir para lá trabalhar”.
Na segunda-feira, o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Carlos Cortes, anunciou que o Ministério da Saúde vai desenvolver um plano para dar resposta ao serviço de cirurgia geral da Unidade Local de Saúde (ULS) de Amadora-Sintra.
“A ministra percebeu que há um problema. Vai desenvolver um plano. Em primeiro lugar, para tentar garantir a formação dos médicos”, disse aos jornalistas Carlos Cortes, após uma reunião de cerca de uma hora e meia no Ministério da Saúde, em Lisboa.
Dias antes, em 6 de fevereiro, os membros do Conselho de Administração da ULS apresentaram a sua demissão à ministra da Saúde e ao diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, alegando que essa decisão “permitirá à tutela implementar as medidas e políticas que considere necessárias”.
// Lusa
O Hospital Amadora-Sintra – assim como o resto do Serviço Nacional de Saúde – está a ser alvo de sabotagem, o objectivo neste caso concreto é forçar uma parceria público-privada (ppp), e a prova está nas declarações da Sr.ª Ministra da Saúde, Ana Correia, prestadas recentemente (https://www.noticiasaominuto.com/pais/2726586/ministra-diz-que-parcerias-publico-privadas-na-saude-podem-regressar).
Ao não ser capaz de identificar o problema e de ter a coragem para o resolver a Sr.ª Ministra da Saúde, Ana Correia, demonstra a sua mediocridade e incapacidade, a situação agrava-se pelo facto de pertencer à Maçonaria (https://observador.pt/2025/01/31/altos-dirigentes-do-setor-da-saude-tem-ligacoes-a-maconaria-ministra-da-saude-e-bastonario-dos-medicos-sao-macons/), posto isto, a Sr.ª Ministra da Saúde, Ana Correia, tem de se demitir ou ser demitida.