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Empresa acaba com teletrabalho – trabalhadores deixam a empresa

Greve por tempo indeterminado já arrancou na Holaluz e 25% dos funcionários decidiram rescindir o contrato depois de saber das novidades.

A Holaluz, empresa especialista em energia verde, energias renováveis como painéis solares, está a passar por problemas internos.

A empresa catalã decidiu acabar com o teletrabalho. Depois de quase 5 anos de local de trabalho flexível e teletrabalho opcional, agora todos os trabalhadores têm que ir para a empresa, todos os dias.

Os funcionários não gostaram. O portal Tercera Informacion salienta que esta decisão prejudica muitos funcionários, tendo em conta o degradar das condições laborais nos últimos tempos; o teletrabalho tornou-se uma condição indispensável, para 97,7% dos funcionários, revelou uma sondagem interna.

E curiosamente é uma decisão que chega de uma empresa que defende a sustentabilidade, o cuidar do planeta e das pessoas; mas assim acaba o regime que muitos usavam de poder trabalhar a partir da natureza, de zonas rurais.

Por isso, no dia 14 de Janeiro começou uma greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores exigem o regresso do teletrabalho, querem salários mais altos (estão congelados há anos para a maioria) que acompanhem a subida do custo de vida, ou o regresso do seguro de saúde, entretanto eliminado.

Os trabalhadores alegam que têm vindo a perder muitos direitos, que há mudanças constantes nas equipas e que a tensão tem aumentado com a direcção – que até terá convidado directamente os funcionários a deixar a Holaluz.

O portal Xataka acrescenta que 25% dos funcionários, por não aceitarem as novas condições de trabalho, já avançaram mesmo para a rescisão de contrato.

Entre os cerca de 200 funcionários, 52 iriam sair até sexta-feira passada, dia 31 de Janeiro; e até poderiam ser 70 a sair, no máximo. A uma semana do fim do mês, 14 empregados já tinham mesmo saído.

A Holaluz garante que reina a normalidade na empresa e confirma que abriu ofertas de trabalho para substituir quem saiu.

Fonte da empresa lamentou o ano “muito duro” a nível financeiro na Holaluz e, agora, “voltar à sede é fundamental para recuperar a coesão da equipa e a esperança. Depois de todas as dificuldades, há que remar e formar uma equipa, juntos”.

ZAP //

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