O governo pediu esta sexta feira à ANA que avance com a candidatura para a construção do novo aeroporto de Lisboa Luís de Camões (NAL), mas quer negociar condições.
A concessionária ANA deve preparar a candidatura à construção do novo aeroporto de Lisboa, ordenou o governo na manhã de sexta feira.
“Com esta resposta, o Governo inaugura uma nova fase processual na qual se prevê que a concessionária proceda à preparação de todos os documentos necessários à candidatura”, cita o DN.
O relatório inicial sobre o desenvolvimento da capacidade aeroportuária de Lisboa (High Level Assumption Report), entregue pela ANA a 17 de dezembro, foi aprovado, mas, segundo um comunicado do Ministério das Infraestruturas partilhado também com o Observador, isto não “pode ser interpretado como constituindo uma aceitação do conteúdo, termos, condições e/ou pressupostos do relatório inicial”.
Por isso, o governo vai negociar com a concessionária, numa discussão de quatros pontos principais: a redução do custo do projeto (vai haver recurso a avaliações e consulta de stakeholders), o cumprimento da legislação ambiental, tentativa de redução do prazo de duração da construção (6 anos) e alteração do modelo financeiro que será aplicado.
Neste último ponto, o Observador menciona a alteração de taxas aeroportuárias, da extensão da concessão e da partilha de riscos como pontos a rever.
Apesar da luz verde, o governo salienta também que não existirá um ponto específico do Orçamento de Estado para financiar o NAL.
A nota de imprensa salienta assim o “facto de a proposta de financiamento apresentada pela concessionária não prever contribuição direta do Orçamento do Estado, em pleno alinhamento com o Governo a este respeito”.
O que existirá é sim, e está já previsto no OE para 2025, uma realização de “estudos de base” para avaliar as decisões técnicas que serão aplicadas no aeroporto Luís de Camões, que ficará localizado no Campo de Tiro da Força Aérea, em Alcochete.
O executivo estima que o NAL esteja pronto em 2034. A Comissão Técnica Independente (CTI) apontava para um investimento de 6,1 mil milhões de euros. No entanto, numa revisão posterior, concluiu-se que, afinal, o projeto poderá custar cerca de 9 mil milhões de euros.
Não vai haver custos DIRECTOS. E os custos INDIRECTOS quem paga, quanto é que custa?
Quem vai pagar a nova Ponte e os acessos rodoviarios e ferrovia?
Partilha de Riscos? Mas afinal, que raio de negocio é esse que o Estado (Contribuintes) assumem Riscos. Já tivemos várias experiencias dessa macada, com os SWAPS, as Concessoes das Estradas, na EFACEC, etc.
E, o mais importante, houve um “Estudoi de Mercado” Intenacional acerca do HUB em Lisboa? Se não houve, os tugas estão mais uma vez a ser massacrados economicamente pois ao que tudo indicada, não há procura pelo HUB e logo será um Elefante Branco e porventura a VINCI quer passar esse risco para os tugas, ora compreendo muito bem e fazem eles bem.
Depois, o que será feito com o Aeroporto da Portela,? Não haverá demolições e quem vai pagar?
o que é que “ministro” tem na lapela, parece bocados de papel higienico….. deve ser para limpar a boca da diarreia cerebral no final de cada “intervencao”.