A vida não está fácil para Daniel Sousa, esta temporada… No Sporting de Braga, foi despedido, logo ao fim da primeira jornada. No Vitória de Guimarães, saiu ao fim de apenas duas jornadas.
Apetece dizer que Daniel Sousa se dá mal no Minho… mas o treinador é natural de Barcelos – onde teve a primeira experiência como treinador principal, no Gil Vicente, em 2022/23, depois de ter sido adjunto de André Villas-Boas durante mais de 10 anos.
Em 2023/24, o técnico mudou-se para Arouca. Fez boa figura e chamou a atenção do Sporting de Braga com quem chegou a acordo ainda antes no final da época.
O regresso a Minho só ocorreu, no entanto, no início desta temporada.
O início parecia estar a correr bem, com duas vitórias sobre o Maccabi Petah Tikva, para a Liga Europa. O primeiro “pequeno desaire” na semana seguinte, com um empate frente ao Servette, na mesma competição.
Três dias depois, e após mais um empate – frente ao Estrela da Amadora – na primeira jornada do campeonato, Daniel Sousa foi despedido por António Salvador e bateu um recorde: e tornou-se o primeiro treinador a ser despedido à primeira jornada no próprio dia.
Graças ao “efeito borboleta” provocado por Diogo Dalot, Daniel Sousa voltou a ter emprego – desta vez no Vitória SC, curiosamente no maior rival do seu “ex”, para suceder a Rui Borges, que seguiu para o Sporting.
Mas o sol foi de pouca dura, na Cidade Berço. Pelo Vitória: três semanas; dois empates; uma derrota; e zero tempo a perder. Daniel Sousa acabou despedido.
A gota de água foi a eliminação na Taça de Portugal, frente ao Elvas, do Campeonato de Portugal (quarta divisão).
O mais curioso é que, nos três jogos que cumpriu para a I Liga, Daniel Sousa nunca perdeu. Mas também nunca ganhou. Três jogos, três empates.
No cômputo geral, tem sete jogos, uma derrota e dois despedimentos.
Luís Freire (ex-Rio Ave) assumirá agora o comando técnico dos vimaranenses.