Israel fez cair centenas de bombas sobre a capital da Síria. Mal se cantava ainda a vitória pela queda do regime de al-Assad, Netanyahu tinha já outros planos: quer os Montes Golã “para toda a eternidade”. Para ajudar ao caos, juntam-se os EUA e a Turquia.
Esta segunda feira, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu afirmou que os Montes Golã, ocupados por Israel há quase 60 anos, continuarão a fazer parte de Israel “para toda a eternidade”.
As declarações citadas pelo The Guardian foram feitas por entre críticas crescentes à tomada de posse israelita da zona tampão anteriormente desmilitarizada em território controlado pela Síria.
Netanyahu afirmou ainda que o controlo israelita do território “garante a segurança e soberania” de Israel, pelo que “fará parte do Estado de Israel para sempre”.
Durante o fim de semana, Netanyahu ordenou que as tropas se deslocassem para uma zona-tampão patrulhada pela ONU e atacou por via aérea o que disse serem depósitos de armas do regime, numa altura em que a vitória dos rebeldes sírios sobre Bashar al-Assad reformula as linhas da frente da região.
A ONU, na segunda-feira, denunciou que a ação constitui uma violação do acordo de retirada de Israel e da Síria de 1974.
Milhares de israelitas vivem atualmente na zona dos Montes Golã, juntamente com cerca de 20.000 sírios, na sua maioria drusos, que permaneceram no local após este ser tomado, conta a BBC.
Netanyahu disse, no mesmo dia, que a ocupação israelita da zona tampão era uma “posição defensiva temporária até ser encontrada uma solução adequada”, e garantiu que se Israel conseguir “estabelecer relações de vizinhança e relações pacíficas com as novas forças que estão a emergir na Síria, é esse o nosso desejo”.
“Mas se não conseguirmos, faremos tudo o que for necessário para defender o Estado de Israel e a fronteira de Israel” avisou o primeiro-ministro.
De acordo com o que escreve a BBC noutro artigo, os aviões de guerra israelitas terão efetuado centenas de ataques aéreos em toda a Síria, incluindo na capital, Damasco, desde domingo, quando al-Assad saiu do país.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (SOHR), sediado no Reino Unido, partilhou com a BBC que documentou mais de 310 ataques das Forças de Defesa Israelitas desde a queda do regime de Assad.
Segundo o SOHR, os ataques abrangeram Alepo, Damasco e Hama, tendo ocorrido mais de 60 durante a noite, só entre segunda e terça-feira.
Rami Abdul Rahman, fundador do SOHR, descreveu o impacto dos ataques como destrutivos de “todas as capacidades do exército sírio” e garantiu que “as terras sírias estão a ser violadas”.
Para somar a tudo isto, para além da ação israelita, os rebeldes apoiados pela Turquia lançaram uma ofensiva contra as forças curdas apoiadas pelos EUA na fronteira norte com a Turquia, e os americanos realizaram dezenas de ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico no vasto deserto sírio, conta o The Guardian.
O Comando Central dos EUA declarou no domingo que os ataques tinham por objetivo “perturbar, degradar e derrotar o Estado Islâmico, a fim de impedir que o grupo terrorista conduza operações externas e de garantir que o Estado Islâmico não tente tirar partido da situação de crise”.
Na segunda-feira, o Observatório Químico da ONU alertou as autoridades sírias para a necessidade de garantir a segurança dos stocks de armas químicas. Não se sabe onde ou quantas armas químicas a Síria possui, mas acredita-se que o antigo presidente Bashar al-Assad mantinha alguns stocks. Agora, parece que podem vir a ser necessários.
Esses Fariseus não se cansam de propagar a guerra junto aos seus vizinhos. Isso já tornou-se comum, mas como os coitadinhos, os injustiçados, os melindrosos sempre pregam: “temos o direito de nos defender”. Depois reclamam que o povo de outras nações não os toleram e desbancam essa farsa por onde se escondem.
Ainda foste ver os teus amigos mucul a começarem a pilhar os depósitos de armas do exercito sírio? Já agora o novo líderda Síria diz que quer Jerusalém, Meca e o Vaticano…. Parece me um bom plano para os de esquerda.
Assad era um tirano criminoso que não deixa saudades, mas a Síria está à beira de se tornar mais um Estado falhado.
Basta deixarem entrar lá os Americanos para isso acontecer
Parece ser obvio quem esta por detrás dos “rebeldes” Sirios..
Palestina, irão, Geórgia, Roménia. Ucrânia.. o que tem todos em comum
Abram os olhos
Rússia e Turquia e Estado Islâmico, Alqaeda Xiitas, Sunitas, China…. Não te preocupes que o BE e CDU os apoiam.
Estes ataques de Israel e dos EUA não teriam acontecido se Bashar al-Assad ainda fosse o Presidente da Síria. Mas na visão politicamente correta al-Assad era um monstro que tinha de ser derrubado…
Parece que existe gente que queria que os amigos da Alqaeda tivessem armas químicas e biológicas que o Assad tinha (que os russo lhes deram)
Entretanto forças turcas correm com os curdos da Síria. O que se desenha não é um futuro de paz e calma.