Três dos 10 concelhos mais caros ficam em Santarém. Viseu é o distrito que se destaca nas descidas dos preços.
A ideia de que as casas estão “absurdamente” mais caras em todo o país é falsa.
Há zonas – mais no interior, como se esperava – onde há descidas consideráveis dos preços, segundo o relatório de preços de habitação de novembro de 2024, do Idealista.
Neste capítulo, Borba (Évora) foi o concelho que registou a maior descida do valor mediano da casa: descida de 29,6% ao longo de um ano, comparando novembro de 2023 com novembro de 2024.
São João da Pesqueira é o segundo concelho com maior descida de preços: -20,5%, enquanto Mortágua viu os valores medianos das casas descerem 15,3%. Estes dois concelhos ficam em Viseu.
Nas descidas superiores a 10% estão ainda Sabugal (Guarda), Proença-a-Nova (Castelo Branco), Condeixa-a-Nova e Miranda do Corvo (Coimbra) e ainda Murtosa (Aveiro).
A maior subida anual nos preços medianos das casas registou-se em Alcoutim, no distrito de Faro, com um aumento de 54,6%.
Segue-se Vila Nova da Barquinha, em Santarém, com uma valorização de 36,5%, e Marco de Canaveses, no Porto, com uma subida de 34,8%.
Mais atrás ficaram Amarante (Porto), Covilhã (Castelo Branco) ou Golegã (Santarém), todos acima de uns impressionantes 29%.
Santarém destaca-se nas subidas de preços das casas: três dos 10 concelhos onde o valor subiu mais estão no distrito Santarém – Vila Nova da Barquinha, Golegã e ainda Constância.
Como nota final, no distrito Lisboa, o concelho onde os preços aumentaram mais (22,4%) foi Arruda dos Vinhos, e onde subiu menos foi Alenquer (0,3%). Nenhum concelho registou descida de preços – tal como no Porto, por exemplo.
