Medidas protecionistas da nova presidência poderão empurrar a economia da Zona Euro de um crescimento lento para uma recessão total. “Portugal está sempre muito vulnerável aos abanões da economia europeia e é difícil conseguirmos proteger-nos desse impacto“.
A reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos apresenta uma perigosa ameaça para a economia da Zona Euro.
O programa de Trump, que inclui medidas protecionistas como o aumento de tarifas alfandegárias e restrições à imigração, pode mesmo vir a causar uma recessão na Zona Euro em 2026, levando a uma contração estimada de 0,2% no PIB dos países da moeda única, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os efeitos do protecionismo norte-americano teriam um impacto direto no comércio internacional e, consequentemente, nas economias europeias. A nova posição económica dos EUA “poderá empurrar a economia da Zona Euro de um crescimento lento para uma recessão total”, afirma o economista James Knightley, do ING.
Estima-se que a política de Trump poderá reduzir o crescimento da economia mundial para 2,4% em 2025 e 1,7% em 2026, bem abaixo das projeções iniciais, segundo a análise do relatório com a atualização das Perspetivas Económicas Mundiais do FMI.
Na Zona Euro, o crescimento pode cair para 0,5% em 2025 e, em 2026, a economia do bloco poderá enfrentar uma contração, particularmente devido ao papel central dos Estados Unidos como um dos principais parceiros comerciais da Europa.
Alemanha corre mais perigo
O efeito será mais acentuado nas economias mais dependentes do comércio com os EUA, como a Alemanha, que enfrenta “um dos momentos económicos mais desafiantes da sua história,” segundo Moritz Schularick, do Instituto Kiel, citado pelo Jornal de Negócios.
O impacto nas exportações e a subida das tarifas afetariam particularmente a indústria alemã, fortemente exportadora. Outras economias europeias poderão também ver as suas exportações reduzidas e enfrentar desafios em setores que dependem fortemente das exportações para o mercado norte-americano.
Corte de apoios à Ucrânia
Outro ponto de preocupação é o possível corte de apoio dos EUA à Ucrânia, que pressionaria a União Europeia a arcar com maiores responsabilidades em termos de segurança e defesa, num contexto de desaceleração económica.
A agenda de Trump, favorável ao capital e com benefícios fiscais para grandes empresas, também pode atrair investimentos estrangeiros, enfraquecendo a competitividade da União Europeia e tornando-a menos atrativa para os investidores internacionais.
Portugal “muito vulnerável”, mas…
O impacto da vitória de Trump vai fazer-se notar em Portugal, uma vez que os EUA representam o quarto principal destino de exportações portuguesas, particularmente em setores como combustíveis minerais, produtos químicos e maquinaria.
“Portugal está sempre muito vulnerável aos abanões da economia europeia e é difícil conseguirmos proteger-nos desse impacto”, diz a economista Susana Peralta, da Nova SBE, ao Jornal de Negócios.
“Um reforço das tarifas alfandegárias para os bens que são importados da UE terá um impacto, somado a todo o protecionismo que já vem de Joe Biden e que tem causado dissabores na economia europeia”, sublinha.
Olhando para a eleição de Trump de uma perspetiva mais positiva, esta pode criar oportunidades para Portugal, com o aumento do conservadorismo nos EUA a potencialmente incentivar americanos progressistas a procurar novos destinos. Portugal, com as suas políticas de atração de nómadas digitais e IRS Jovem, poderia capitalizar sobre esse potencial fluxo de imigração.
Em qualquer país ou região, que (sobretudo) dependa dos Estados Unidos, o cenário vai ser este ainda mais no governo de Trump. (America first). É o vale tudo para destruir ou enfraquecer a concorrência. Eles não têm amigos, e o enfraquecimento da Alemanha em particulat, e da Europa em geral, é visto como uma vantagem na diminuição da concorrência. “Ser inimigo dos Estados Unidos é perigoso. Ser amigo, é fatal”, como disse Kissinger.
Diz o que os russos fizeram aos seus aliados ou os chineses? Tu até tens pessoas aqui que dão vassalagem ao putin e os colonizadores muculmanos e abandonam quem os elegeram.
Portugal está muito vulnerável não por causa do Presidente Trump mas devido às más políticas intencionais praticadas pelo XIX Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, que destruíram o Estado, a economia, o trabalho, e a habitação, criando uma crise económica e social sem precedentes com o objectivo de destruir a Classe-Média Portuguesa, e que se faz sentir e permanece até aos dias de hoje.
Infelizmente essas más políticas tiveram continuidade nos Governos do dr. António Costa e vão ter também no Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves.
Junte-se a isto a grave crise política criada pelo Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, que está a trazer graves consequências para Portugal e os Portugueses.
O Sócrates, antes do Paços Coelho foi um Primeiro Ministro que não deixou Portugal vulnerável, deixou o estado, a economia, o trabalho, e a habitação, no melhor dos últimos “2000 anos”. O Paços Coelho andou a pagar as dividas à Troika porque lhe apeteceu, levantou-se um dia mal disposto e foi assim, destruiu tudo.
O Governo liderado pelo dr. José Sousa levou o País à bancarrota, perante esta situação e a crise económica da altura o que fez o Governo liderado pelo dr. Pedro Coelho? Destruiu a economia e o trabalho em Portugal, provocou uma crise económica (a juntar aquela que já existia), social, e habitacional sem precedentes, com o objectivo de destruir a Classe-Média Portuguesa e deu cabo daquilo que restava do Estado.
As más políticas intencionais praticadas pelo Governo do dr. Pedro Coelho não foram consequências da herança deixada pelo Governo anterior liderado pelo dr. José Sousa nem provocadas pela «Troika», foi um plano elaborado e decisões tomadas pelo dr. Pedro Coelho e o seu bando com o objectivo de aniquilar a Classe-Média Portuguesa, o Estado, a economia, o trabalho, e a habitação, políticas deliberadamente praticadas para prejudicar os Portugueses e o Interesse Nacional.
Dizer que a culpa é do outro para justificar os crimes (alguns deles de lesa-Pátria) e as más políticas praticadas pelo Governo do dr. Pedro Coelho, é tentar fazer do agressor a vítima.
Só é pena não conseguir encontrar o debate (já com alguns anos) em que o Presidente Rui Rio enfrentou e expôs em directo o Governo de canalhas liderado pelo dr. Pedro Coelho.
A ultima vez que foi presidente tivemos o dólar mais fraco da história contra o Euro… Ele é bom a vender a banha da cobra e fazer os outros perderem muito dinheiro.
É bom viver de Bruxelas, temos €€€€€ para tudo…
A Europa foi desindustrializada, o sector produtivo deslocou-se para oriente.
A Alemanha é o 1º contribuinte económico da Comunidade Europeia e está em dificuldades, embarcou no “barco” verde, já está a reutilizar as centrais de carvão e, ainda, é deficiente em energia… o inverno está “à porta”…
Temos de ser inclusivos e a factura é muito alta.
O sector automóvel está em falência, baixa na produção, fábricas a encerrar…
Então, vamos viver de quê?
Mais uma profecia da desgraça..! Tudo previsões..! Nada concreto..! Com certeza existem previsões mais positivas..! Há que escolher o que se quer ler e acreditar. Se, se, se..! Já nao ha paciência..!