Cacau, manteiga ou açúcar: matérias-primas com preço bem diferente. E ainda o valor “absurdo” das sultanas que vêm da Turquia.
Estamos no início de Novembro mas já “cheira” a Natal: há luzes nas ruas e nos supermercados há diversos produtos em destaque relacionados com o Natal.
Também já se fazem contas ao que se vai comer no jantar de 24 de Dezembro e no almoço de 25 de Dezembro.
Aviso: o bolo-rei vai ser mais caro. Esse e outros doces que se consomem habitualmente nesta época festiva.
Matérias-primas como o cacau, a manteiga ou o açúcar estão mais caros e isso mexe com os preços finais na pastelaria.
No caso do cacau, é mesmo “uma das piores crises nos últimos 40 anos”, segundo a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP): subiu 136% num ano e meio, entre Julho de 2022 e Fevereiro de 2024.
Os preços dos doces de Natal aumentaram quase 20%, relata no ECO a ACIP. Sobretudo por causa do açúcar, que tem aumentado precisamente 20% nos últimos meses.
“Por exemplo, o preço do bolo-rei aumentou cerca de um euro em comparação com o ano passado”, continua a ACIP.
Uma das confeitarias mais conhecidas no Porto (e arredores), a Petúlia, já deixou no ar a hipótese de aumentar o preço das sobremesas, sobretudo no bolo-rei.
Mas o pasteleiro Filipe Moreira até acha que o preço deveria ser mais alto: “Estamos a conversar para fazer algum reajuste no preço final para o consumidor (principalmente no bolo-rei), nada que vá reflectir o aumento que temos sentido“.
O mesmo Filipe Moreira destaca o preço “absurdo” das sultanas, espécie de uvas passas usadas no bolo-rei, que vêm da Turquia: de 2 euros/kg passou a 5 euros/kg, só de um ano para o outro.
Incrível só os restaurantes chineses é que não sobem o preço ainda são os mesmos preço pré covid. O engraçado é que vejo o chinês a comprar as coisas no mesmo talho e no mesmo supermercado que os outros.
Que chatice !!!!!!!…. O Cavaco vai ficar desapontado !
«…Vou fazer um apelo, como fizemos com os gangues no início de 2019 em que dissemos para pararem de matar pessoas ou não reclamarem do que acontece depois.
Bem, vou fazer um apelo aos importadores, distribuidores e grossistas de alimentos: parem de abusar do Povo de El Salvador ou não reclamem do que acontece depois. Não estamos a brincar. Espero que os preços caiam amanhã ou haverá problemas…» – Nayib Bukele, Presidente de El Salvador