Detido fugitivo de Vale de Judeus. Fábio “Cigano” estava em Marrocos

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// SNCGP / Facebook

Fábio “Cigano”, um dos reclusos que fugiu do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, há precisamente um mês, foi detido em Marrocos esta segunda-feira.

Foi detido um dos evadidos da prisão de Vale de Judeus, em Tânger, Marrocos.

De acordo com a Polícia Judiciária portuguesa, a detenção de Fábio Loureiro aconteceu na noite deste domingo.

Cerca das 22h00 locais, as “autoridades marroquinas, com a colaboração das autoridades espanholas, em estreita articulação com a Polícia Judiciária (PJ)” detiveram o suspeito, que estava em fuga desde 7 de setembro.

“A operação policial internacional foi desencadeada em menos de 24 horas, contou com o forte apoio da Cuerpo Nacional de Policia (CNP) espanhol e da Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional (DGST) marroquina, com base em informação credível da PJ, de que Fábio Loureiro estaria em Marrocos.

De acordo com o Correio da Manhã, Fábio Loureiro – também conhecido como Fábio “Cigano” – encontrava-se numa carrinha de nove lugares quando foi detido e estaria com um cúmplice também português.

No entanto, o Expresso conta outra verão. O semanário escreve que Fábio e o seu cúmplice (que lhe estaria a dar casa) foram detidos em plena rua, por volta das 22h, perto de Tânger, e não ofereceram resistência.

O CM sabe que o recluso andou fugido por vários locais de Espanha, nomeadamente por Sevilha – “onde tem família e amigos em vários bairros da cidade” – tendo depois apanhado um ferry de Espanha para Marrocos.

De acordo com o Expresso, o fugitivo estava “quase irreconhecível”, mais magro, sem barba e menos cabelo.

Sobre Fábio Loureiro recaía um mandado de detenção internacional e, como refere a PJ em comunicado, estava na lista dos mais procurados da Interpol.

Fábio Fernandes Loureiro, de 33 anos, cumpria 25 anos de prisão, pelos crimes de tráfico de menor quantidade, associação criminosa, extorsão, branqueamento de capitais, injuria, furto qualificado, resistência e coação sobre funcionário e condução sem habilitação legal.

Fábio “Cigano” será agora “presente às autoridades judiciárias de Marrocos tendo em vista a sua extradição para Portugal para efeitos de cumprimento de pena”, acrescenta ainda a PJ.

Os outros quatro reclusos continuam fugidos:

  • o português Fernando Ribeiro Ferreira, de 61 anos, foi condenado a 25 anos pelos crimes de tráfico de estupefacientes, associação criminosa, furto, roubo e rapto.
  • o cidadão da Geórgia Shergili Farjiani, de 40 anos, tinha sido condenado a 7 anos, pelos crimes de furto, violência depois da subtração e falsificação de documentos.
  • um argentino Rodolf José Lohrmann, de 59 anos, cumpria pena de 18 anos e 10 meses pelos crimes de associação criminosa, furto, roubo, falsas declarações e branqueamento de capitais.
  • o britânico Mark Cameron Roscaleer, de 39 anos, foi condenado a 9 anos, pelos crimes de sequestro e roubo.

Os quatro homens são “gente muito violenta, com enorme capacidade de mobilidade”, disse na altura da fuga o diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves. “Eles tudo farão para se manter em liberdade e quando digo ‘tudo’ é mesmo tudo: o fator vida pode estar em causa”.

ZAP //

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