Enquanto outros países aumentam os seus stocks de cereais, Portugal fica para trás — e já só tem stock para duas semanas. Problema arrasta-se desde a pandemia.
Portugal tem um problema para resolver: cereais.
Enquanto países — como a Noruega — têm aumentado os seus stocks de cereais para garantir segurança alimentar em tempos de crise, em resposta à crescente instabilidade geopolítica e climática global, Portugal enfrenta sérios desafios na sua gestão e armazenamento. Segundo o Jornal Económico avança esta sexta-feira, o stock atual cobre apenas duas semanas de consumo.
A situação está a conduzir a uma grande dependência de importações para cobrir as necessidades alimentares e a coloca em risco a segurança alimentar e competitividade do setor agroalimentar nacional.
Uma das principais causas é mesmo a fraca — e decrescente — produção de cereais em Portugal. Além disso, as infraestruturas inadequadas para armazenamento e a falta de uma estratégia política eficaz agravam a situação.
O cenário torna-se ainda mais complexo pelo facto de os solos portugueses não serem particularmente propícios ao cultivo de cereais, o que limita a capacidade de aumentar a produção interna para reduzir a dependência externa.
Agora, associações do setor agrícola, citadas pelo JE defendem que o Governo deve adotar medidas estratégicas para melhorar a capacidade de armazenamento de cereais no país, o que poderia incluir o desenvolvimento de infraestruturas mais eficientes e políticas que incentivem a produção nacional — mesmo que esta não possa satisfazer totalmente a procura interna.
O objetivo seria, pelo menos, aumentar a resiliência do país face a possíveis disrupções no mercado global de cereais, minimizando assim os riscos associados a uma dependência quase total das importações.
Nota negativa para os cereais
A campanha dos cereais para grão de outono/inverno 2022/23 foi muito marcada pela “seca severa da primavera”, sendo a pior de sempre para todas as espécies cerealíferas.
Tratou-se da pior campanha de sempre para todas as espécies cerealíferas, de acordo com as Estatísticas Agrícolas de 2023 elaboradas pelo INE, devido aos decréscimos de áreas (exceto cevada) e de produtividades.
Neste país de vacas não faltam campos de milho para as satisfazer., pois muitos são os mamões que gostam das suas tetas.
Curioso que as necessidades básicas neste país ficam sempre para ultimo!
Estamos prestes a entrar em ruptura na saude, segurança, e agora alimentação!!
Onde andam os entendidos que geriram o país nos últimos anos????
É só corruptos este país!
Se principalmente o trigo acabar , deixam de haver muitas doenças… Por isso tenham calma!!