A China fez um avanço significativo no domínio da fusão nuclear com o seu reator de “sol artificial”, o Huanliu-3 (HL-3).
Este reator, um tokamak, gerou pela primeira vez com sucesso um novo desenho de campo magnético.
O reator HL-3 faz parte de uma colaboração internacional que envolve 17 laboratórios e instalações em todo o mundo.
Este reator ainda não é capaz de funcionar de forma consistente ou de produzir mais energia do que a que consome.
No entanto, a experiência serve de ensaio para tecnologias que poderão contribuir para o projeto ITER, em França, que é a principal iniciativa internacional de energia de fusão.
Um tokamak é um contentor em forma de donut que contém um fluxo de plasma magnético sobreaquecido, reforçado por ímanes e invólucros de sobrearrefecimento.
Este plasma é palco das mesmas reações de fusão nuclear que alimentam as estrelas, onde os núcleos atómicos se fundem para libertar enormes quantidades de energia. No entanto, reproduzir isto na Terra tem-se revelado um desafio.
O campo magnético num tokamak é essencial para conter o plasma sobreaquecido, que atinge temperaturas elevadíssimas.
Este plasma não pode entrar em contacto com qualquer material, pois arrefeceria instantaneamente e danificaria o reator. Como tal, um campo magnético bem sucedido é fundamental para manter a temperatura do plasma e facilitar a fusão nuclear.
Os atuais projetos de tokamak enfrentam vários desafios para gerar campos magnéticos eficazes. Os grandes electroímanes utilizados nestas máquinas criam pontos quentes que podem perturbar o fluxo de plasma.
Segundo o Popular Mechanics, estes problemas surgem porque os ímanes são instalados em intervalos à volta do invólucro do tokamak e são feitos de materiais naturais, que têm limitações.
No espaço, as estrelas não enfrentam estes problemas de contenção, mas na Terra, a criação de um ambiente estável para a fusão é um obstáculo.
A nova conceção do campo magnético do HL-3 é um passo em frente na superação destes desafios, de grande importância para o projeto ITER, onde a China se comprometeu a construir um módulo de câmara de vácuo. Esta câmara de vácuo é vital para conter a reação de fusão em segurança.
Os progressos da China no domínio da fusão nuclear são difíceis de analisar devido às barreiras linguísticas e ao controlo dos meios de comunicação social pelo Estado.
No entanto, o outro projeto de fusão notável da China, o Tokamak Supercondutor Avançado Experimental, tem estado em desenvolvimento desde a década de 2000 e também tem feito progressos significativos.
A fusão nuclear, que é a combinação de núcleos atómicos leves para formar núcleos mais pesados, pode desempenhar um papel crucial em várias áreas, principalmente como uma potencial fonte de energia limpa, sustentável, segura — e virtualmente inesgotável.
Portanto nada de novo. Mais um texto como muitos outros para engulirmos a seco. Desde a Palestina, Ucrânia e covid os textos só debitam frivolidades alinhadas com o statoscuo. Quase que dou razão aos rapazes que põem tachos na cabeça.