A Comissão Europeia deve apresentar até ao final de julho uma proposta que acaba com a isenção das taxas aduaneiras às encomendas abaixo dos 150 euros. O objetivo é combater o grande fluxo de produtos de retalhistas chineses baratos na Europa.
Num esforço para travar o enorme fluxo de produtos de retalhistas chineses como a Temu, a Shein ou o Aliexpress, a Comissão Europeia está a formular planos para impor direitos aduaneiros sobre artigos baratos comprados neste tipo de plataformas. Esta iniciativa tem por objetivo fazer face ao aumento significativo de produtos de qualidade inferior que entram no mercado europeu.
No final deste mês, a Comissão Europeia deverá propor a eliminação do atual limiar de 150 euros, que permite que os artigos sejam importados com isenção de direitos aduaneiros, segundo fontes do Financial Times.
De acordo com os dados da Comissão, no ano passado foram importados para a UE 2,3 mil milhões de artigos abaixo do limiar de isenção de direitos. As importações por comércio eletrónico mais do que duplicaram anualmente, atingindo mais de 350 000 artigos em abril, o que corresponde a quase duas entregas por agregado familiar.
A vantagem da China reside nos custos subsidiados dos portes de correio, o que torna rentável o envio de mercadorias a baixo preço por via aérea. As novas disposições aplicam-se a todos os retalhistas em linha que enviem diretamente para clientes da UE a partir de fora do bloco. A Amazon, sediada nos EUA, utiliza normalmente vendedores sediados na Europa, pelo que será menos afetada.
Outra medida proposta inclui a obrigação de as grandes plataformas se registarem para o pagamento do IVA em linha, independentemente do valor do artigo. Desde 2021, as encomendas enviadas para empresas da UE já estão sujeitas a IVA, mas continuam isentas de impostos. Estas opções estão a ser preparadas para a nova Comissão, que entrará em funções no final deste ano.
A Comissão tinha sugerido anteriormente a abolição do limiar de isenção de direitos, mas poderá agora acelerar a sua adoção para contrariar a vaga de importações baratas. No entanto, alguns funcionários mostram-se preocupados com o aumento da carga de trabalho dos funcionários aduaneiros, já sobrecarregados.
A indústria de brinquedos da UE acusou especificamente os retalhistas chineses de exportarem brinquedos perigosos para a Europa. A Toy Industries of Europe revelou que nenhum dos 19 brinquedos comprados à Temu cumpria as normas da UE, sendo que 18 apresentavam riscos de segurança significativos.
Em resposta, a Temu afirmou que o seu crescimento não depende de artigos baratos e manifestou o seu apoio a ajustamentos políticos que vão ao encontro dos interesses dos consumidores. O AliExpress e a Shein também manifestaram o seu empenhamento em cumprir a regulamentação do mercado da UE e apoiar as reformas dos direitos aduaneiros.
Paga Zé!!!
A UE está a fazer todo o possível e impossível para que as pessoas normais cada vez mais queiram partidos e governos que acabem de uma vez por todas com os poderes dos idiotas da EU.
Se se preocupassem em desenvolver a industria e economia europeia para se tornar competente e concorrencial era o mais importantes, mas não… querem garantir que o povo fica na miséria e depois irão impor a ditadura da submissão, silencio e escravidão…
No fundo querem uma versão Russa e Chinesa “a lá” EU.
Depois não compreendem porque partidos de “Extrema-Dietira” estão a subir…
Ou então compras exatamente o mesmo artigo na lojinha do shopping, por 10 vezes o preço das plataformas chinesas.
O Zé paga mais ao importar este lixo. Depois o Zé queixa-se que não tem emprego ou ganha mal, pudera. O Zé comprou umas palas na Shein e pouco mais vê que o Tiktok.
Impossível de pôr em prática, dados os volumes de encomendas em causa!
Agora é que a UE acordou? Há quantas décadas os países dessa União deslocalizam empresas para a china e aceitam toda a porcaria que nos é impingida pelos chineses? Tudo quanto se compra, seja o que for e onde for, está lá sempre escrito made in China. PÔRRA!!!!