Os cientistas estão perto de provar que o multiverso existe

O Universo é um lugar imenso, com galáxias muito para além da nossa. No entanto, há também a hipótese de que haja mais do que um universo. Talvez um número infinito deles, na verdade.

A Teoria do Multiverso sugere essencialmente que o nosso universo é apenas um de muitos universos ramificados e infinitos, que terão surgido logo após o Big Bang.

O último trabalho do famoso astrofísico Stephen Hawking, publicado postumamente em 2018, arrasa a ideia de Multiverso.

Mas agora, diz o BGR, os cientistas podem estar mais perto do que nunca de provar que esta teoria está correta.

A ideia da existência de um multiverso ganhou muitos adeptos nos últimos anos, não só entre os fãs do Universo Cinematográfico Marvel, mas também na comunidade científica.

A teoria começou a ganhar popularidade nos anos 80, quando os físicos inventaram a Inflação — não a que nos vai ao bolso todos os meses, o período em que o Universo se expandiu subitamente.

Esta Inflação, que é a principal explicação para o facto de o Universo ser tão suave e plano, prevê a existência de vários universos independentes para além do nosso. Mas esta não é a única via que os cientistas estão a trilhar para provar a Teoria do Multiverso.

Um conceito alternativo, a Teoria dos Universos Cíclicos, sustenta que o nosso universo está num ciclo interminável de expansão e depois de compressão, centrando-se na perspetiva de que há múltiplos universos  — que aparecem em momentos diferentes.

Para encontrar provas destes universos múltiplos, os cientistas estão a analisar a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB). Esta radiação é essencialmente a luz que sobrou do Big Bang, e os cientistas acreditam que os universos alternativos deixam marcas na CMB.

Em 2011, os cientistas descobriram quatro manchas no céu que poderiam um dia revelar as tão procuradas “cicatrizes no espaço-tempo” — e ajudar a provar que a Teoria do Multiverso está correta.

Assim, é possível que haja realmente outros Universos — e eventualmente, outras versões de cada um de nós, algures por aí. Mas precisamos de encontrar essas tais “cicatrizes” para provar que são de facto “impressões de outros universos”.

ZAP //

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