Ministério da Educação recupera os 2,5 milhões de euros, depois de ter sido burlado

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Tiago Petinga / Lusa

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre

Após ter sido vítima de uma fraude num valor superior a 2,5 milhões de euros, o Ministério da Educação informou, esta quinta-feira, que conseguiu recuperar o dinheiro.

O Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) – instituto responsável pela gestão financeira do Ministério da Educação – foi alvo de uma fraude, que envolveu o pagamento de mais 2,5 milhões de euros a uma empresa informática que foi feito para um IBAN diferente do habitual.

“Em causa estão três transferências bancárias realizadas este mês para o pagamento a uma empresa que presta serviços informáticos, tendo as verbas sido transferidas para um IBAN de uma outra entidade“, escreveu, esta quarta-feira, o Ministério da Educação, em comunicado.

Mas, noutro comunicado, emitido esta quinta-feira, o Ministério informou que conseguiu recuperar os 2,5 milhões de euros.

“O Ministério da Educação, Ciência e Inovação foi hoje informado pelo IGeFE que já foram recuperados os cerca de 2,5 milhões de euros que foram transferidos na sequência de um esquema de fraude”

O Ministério enalteceu “o rápido reporte do IGeFE às autoridades”, que permitiu bloquear as atividades das entidades envolvidas na operação, “incluindo o [bloqueio] do sistema bancário”.

O burlão fez-se passar por responsável da empresa que prestou os serviços, hackeado o sistema informático do organismo e alterado a conta bancária de destino dos mais de 2,5 milhões de euros.

Como explica o Público, num esquema chamado “CEO Fraud” foi depois solicitado que o pagamento fosse feito para um IBAN diferente do que tinha ficado registado contratualmente, num e-mail “com todas as referências corretas ao contrato de prestação de serviços, respetivas faturas e prazos de pagamento”.

O esquema usado é semelhante ao do conhecido “Olá Mãe, Olá Pai”, em que os burlões se fazem passar por um familiar ou amigo da vítima, com quem mantêm uma conversa no WhatsApp, para por fim pedir o envio de uma dada quantia de dinheiro — e na qual, em maio do ano passado, caiu a então ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

ZAP //

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3 Comments

  1. vítima de uma fraude num valor superior a 2,5 milhões de euros?
    Mas não há concursos públicos e um juri que verifica os documentos dos preponentes antes de ajudicar?

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