Volume alto, todas as ideias do Chega rejeitadas e partido diz que os estrangeiros vivem às custas dos portugueses.
Já nem deve surpreender a maioria dos portugueses: um debate na Assembleia da República marcado por gritos, insultos, ambiente tenso – e mentiras.
Desta vez o assunto central foi a imigração. O debate conturbado, realizado nesta quarta-feira, durou cerca de 2h30m.
A sessão foi uma iniciativa do Chega, que apresentou projectos-de-lei e resolução sobre a imigração.
O Diário de Notícias destaca outra vertente deste encontro no Parlamento: as mentiras ditas pelo Chega.
O partido liderado por André Ventura voltou a relacionar os imigrantes com a criminalidade em Portugal. Sobretudo Cristina Rodrigues, a deputada que assegurou que o Relatório Anual da Administração Interna diz que a criminalidade em Portugal aumentou 300% – quando falava sobre estrangeiros. Mas esse relatório nunca associa os crimes a imigrantes.
André Ventura repetiu que Portugal está a “abrigar violadores e pedófilos”. Mas não disse que, para ter título de residência em Portugal, é obrigatório o imigrante apresentar um atestado de antecedentes criminais.
Vanessa Barata, outra deputada do Chega, acrescentou que as “políticas de portas abertas” trouxeram “traficantes, exploradores, violadores e autores de violência doméstica”, repetindo que há uma “sensação” de insegurança em Portugal – tal como tinha dito Pedro Passos Coelho.
Ainda sobre a criminalidade, que o partido alega que sobe por causa dos estrangeiros, o Chega não disse que o crime com mais registos em Portugal é a violência doméstica – cometida por portugueses.
O Chega também disse que os imigrantes estão a viver “à custa dos portugueses”. Mas não disse que, em 2022, foram os estrangeiros que contribuíram com 1,8 mil milhões de euros à Segurança Social, no mesmo ano em que utilizaram 250 milhões de euros em prestações sociais.
Com todas estas distorções, multiplicaram-se os gritos, os insultos. Praticamente em cada intervenção do Chega, multiplicavam-se as reacções dos outros deputados, com protestos. Quer à esquerda, quer à direita. As bancadas parlamentares trocavam insultos, gritos, e mais insultos, e mais gritos.
A certa altura, Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, avisou: “Estou a ficar sem voz” – estava sempre a pedir silêncio aos deputados.
No meio dos gritos, houve votações. O Chega tinha cinco propostas, foram todas chumbadas. A mais discutida foi a proibição de prestações sociais para os imigrantes durante os seus cinco primeiros anos em Portugal. Também queria facilitar o retorno voluntário dos estrangeiros, limitar o número de atestados de morada e tinha uma resolução “nem mais uma autorização de residência”.
As propostas do Bloco de Esquerda também foram rejeitadas: queria repor as manifestações de interesse e reforçar a AIMA – Agência para a Integração Migrações e Asilo.
Esmiúçam tudo o que o Chega diz. Esmiuçaram tudo o Passo dizia. Só gostava que tivessem feito o mesmo com os nossos governos de esquerda caviar.
Meteram uma claque de futebol no parlamento, queriam o quê?
Ataca Ventura. Portugal está apodrecido pelo esquerdismo balofo e pelintra.
O ZAP, ou fecha a porta, ou muda de vida.
Tens o meu voto Ventura.
Coitadinhos dos meus bebés que nascem daqui a duas semanas. Vou ter que tapar os meus ouvidos, e ver se eles fazem o mesmo, porque a Esquerda só vai dizer porcarias, e, então, não quero que os meus filhos sejam contaminados por uma oposição terrível, venenosa e mal-cheirosa.
Viva à Direita!