Desde 2020, as emissões de dióxido de enxofre por parte dos navios têm vindo a registar uma significativa redução. Tal facto que pode levar a um aquecimento global mais intenso do que o previsto, nesta década.
Um estudo publicado recentemente na Communications Earth and Environment revelou que a queda acentuada das emissões de dióxido de enxofre dos navios poderá estar a aquecer o planeta, mais do que o esperado.
A investigação trouxe à tona o debate das consequências de uma normativa da Organização Marítima Internacional (OMI) que limitou a quantidade de dióxido de enxofre nas emissões dos navios, desde 2020.
Como explica a New Scientist, se por um lado, a poluição atmosférica resultante da queima de combustível marítimo pesado foi associada a dezenas de milhares de mortes por ano; por outro, esses aerossóis também têm um efeito de arrefecimento do clima, refletindo diretamente a radiação solar e influenciando as nuvens sobre o oceano.
Os investigadores teorizam que a redução dessas emissões resulta em aquecimento devido à perda dos efeitos de arrefecimento do dióxido de enxofre.
No estudo, foram utilizados dados de satélite e modelos matemáticos para analisar como a redução de aerossóis de enxofre influenciou o clima.
Constatou-se que a redução das emissões pode ter aumentado a energia solar absorvida pelos oceanos entre 0,1 e 0,3 watts por metro quadrado, um valor significativamente superior em relação a estimativas anteriores.
Este efeito foi particularmente notável no Atlântico Norte, uma região que apresentou temperaturas elevadas recentemente.
Os pesquisadores perspetivam que a mudança faça aumentar a temperatura global média em cerca de 0,16°C nos sete anos seguintes à implementação da norma, duplicando efetivamente a taxa de aquecimento durante esse período em comparação com as décadas anteriores.
À New Scientist, a especialista Laura Wilcox, da Universidade de Reading (Reino Unido), mostrou-se cética em relação às projeções do estudo, sugerindo que as provas apresentadas não justificam as conclusões sobre as alterações da temperatura.
“Este é um estudo oportuno, mas faz afirmações muito ousadas sobre as alterações de temperatura e a geoengenharia que parecem difíceis de justificar com base nessas provas“, considerou.
Segundo a New Scientist, o estudo baseou-se num modelo climático simplificado que não tem em conta a influência do oceano profundo.
À mesma revista, Zeke Hausfather, da Berkeley Earth, considerou que este estudo confunde a influência do aquecimento dos oceanos com o aquecimento de todo o planeta, e que o seu “modelo climático simplificado” revelou um aumento de temperatura mais rápido do que o que se verificaria na realidade:
“É muito difícil justificar um aquecimento superior a 0,1°C a curto prazo utilizando modelos climáticos modernos”, explicou o especialista.
Hilariante como a OMS diz uma coisa (muito provavelmente fabricada), obriga as empresas a investir e a fazer reformulações (no modelo de negócios, infraestruturas, etc.), e passados uns anos os resultados são completamente contraditórios daquilo que foi afirmado pela OMS. O aquecimento global é uma das maiores fraudes da história da humanidade.
Esta é a mesma OMS que disse em janeiro de 2020 que não havia qualquer problema na China em relação ao Covid, a mesma OMS que mais tarde veio obrigar a população mundial a vacinar-se (e que agora vem-se a saber que a vacina é uma autêntica arma biológica).
Quando é que as pessoas vão perceber que estas organizações (que ninguém elegeu para nada) são apenas um fantoche das elites?