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Fazer pagamentos: quanto custa a cada português?

Pagar em “dinheiro vivo”, com cartões, com cheques ou transferências… Tudo tem um custo ao final de um ano.

A maioria dos portugueses nem deve pensar nisso mas, de cada vez que está a pagar algo, pode estar a pagar algo extra. Uma taxa pelo instrumento de pagamento que está a utilizar.

Entre numerário, cartões, cheques e transferências, cada português pagou em média 105 euros durante o ano 2022, ao usar esses instrumentos de pagamento.

O estudo é do Banco de Portugal: ‘Custos dos Instrumentos de Pagamento de Retalho em Portugal’.

Citado no Correio da Manhã, o documento mostra que, nesse ano, o custo global dos sistemas de pagamento foi 2,2 mil milhões de euros (consumidores, comerciantes e sistema bancário).

Os bancos lucraram mais de 300 milhões de euros com os sistemas de pagamento: quase 900 milhões de euros de custos mas receitas superiores a 1,2 mil milhões de euros.

Os comerciantes pagam 56,2% dos pagamentos feitos com numerário. É o método de pagamento que custa mais a quem vende: os comerciantes pagam despesas de processamento, de armazenamento e transporte e ainda de atendimento – front office.

Já as comissões de cartões de crédito e os terminais de pagamento automático representaram 71,3% dos custos dos comerciantes.

ZAP //

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